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Polícia Brasil
Sábado - 07 de Outubro de 2006 às 02:00
Por: Márcia Andreola

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Rondonópolis, MT - A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), através da diretoria da Polícia Judiciária Civil (PJC) está tomando todas as providências para que os policiais e delegados presos na operação Overlord, da Polícia Federal, realizada nesta sexta-feira (06.10), em Rondonópolis (210 ao Sul de Cuiabá), sejam substituídos o mais rápido possível para que os trabalhos desenvolvidos pela PJC não sejam prejudicados. Os policiais e delegados estão automaticamente afastados de suas funções e continuarão afastados enquanto houver investigação. Nesse período os vencimentos (salários) serão reduzidos.

“A Polícia Judiciária Civil participou efetivamente da operação. Hipotecamos nosso total apoio para que fosse realizada. Entendemos que esses são fatos isolados e que isso não representa a Instituição, a diretoria e tão pouco a segurança pública como um todo. Já estamos tomando as providências para as substituições a fim de que o andamento do trabalho da polícia civil em Rondonópolis não sofra qualquer prejuízo”, garantiu o diretor da PJC, Romel Luiz dos Santos.

A Polícia Civil deu apoio à operação e atuou de forma conjunta no cumprimento dos mandados de prisão (24 ao todo) e de busca e apreensão (28). Foram apreendidos CPU’s, documentos, armas, carros e motos. Quatro delegados foram presos, além de oito policiais civis. Eles atuavam no esquema fragilizando os processos, através da condução de inquéritos mal instruídos.

O juiz aposentado Pedro Campos Pereira Filho foi preso em flagrante por posse ilegal de armas. Foram apreendidas na casa do delegado duas armas, uma calibre 22 e outra 38. O ex-juiz é apontado pela Polícia Federal como o cabeça da quadrilha presa nessa sexta-feira.

As investigações foram iniciadas em maio de 2005 e estava focada na repressão ao tráfico ilegal de drogas, mas no decorrer da investigação da Polícia Federal descobriu-se a participação de policiais civis, delegados, advogados e traficantes.

“Temos convicção de que a Polícia Civil não sai maculada como instituição. Sai fortalecida desse evento. A imensa maioria dos servidores são pessoas honestas e dignas. Não quero fazer juízo de valor das pessoas envolvidas. Elas serão julgadas no âmbito judicial e administrativo”, afirmou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira.

O secretário destacou ainda que o Governo do Estado tem apoiado todas as investigações que visam coibir ações criminosas, seja quem for que as esteja praticando. “Essa operação é mais um prova de que cada vez mais deixa de existir espaço nas instituições públicas para essas pessoas que não atuam a favor da sociedade”, completou Célio Wilson.

Os oito policiais civis presos e os quatro delegados serão trazidos para Cuiabá. Os demais foram encaminhados para o presídio Mata Grande, em Rondonópolis. O diretor de interior da PJC, delegado Marcos Veloso, está em Rondonópolis para garantir a operacionalidade dos serviços da Policia Civil na cidade.

O corregedor da Polícia Civil, delegado Paulo Vilela, está acompanhando as investigações desde ontem (05) e irá comandar os procedimentos administrativos. “A partir de segunda-feira (09) vamos instaurar o procedimento administrativo disciplinar. Aplicaremos as penalidades adequadas e a sociedade pode ficar tranqüila quanto a isso”, atestou o corregedor.

Rondonópolis, MT - A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), através da diretoria da Polícia Judiciária Civil (PJC) está tomando todas as providências para que os policiais e delegados presos na operação Overlord, da Polícia Federal, realizada nesta sexta-feira (06.10), em Rondonópolis (210 ao Sul de Cuiabá), sejam substituídos o mais rápido possível para que os trabalhos desenvolvidos pela PJC não sejam prejudicados. Os policiais e delegados estão automaticamente afastados de suas funções e continuarão afastados enquanto houver investigação. Nesse período os vencimentos (salários) serão reduzidos.

“A Polícia Judiciária Civil participou efetivamente da operação. Hipotecamos nosso total apoio para que fosse realizada. Entendemos que esses são fatos isolados e que isso não representa a Instituição, a diretoria e tão pouco a segurança pública como um todo. Já estamos tomando as providências para as substituições a fim de que o andamento do trabalho da polícia civil em Rondonópolis não sofra qualquer prejuízo”, garantiu o diretor da PJC, Romel Luiz dos Santos.

A Polícia Civil deu apoio à operação e atuou de forma conjunta no cumprimento dos mandados de prisão (24 ao todo) e de busca e apreensão (28). Foram apreendidos CPU’s, documentos, armas, carros e motos. Quatro delegados foram presos, além de oito policiais civis. Eles atuavam no esquema fragilizando os processos, através da condução de inquéritos mal instruídos.

O juiz aposentado Pedro Campos Pereira Filho foi preso em flagrante por posse ilegal de armas. Foram apreendidas na casa do delegado duas armas, uma calibre 22 e outra 38. O ex-juiz é apontado pela Polícia Federal como o cabeça da quadrilha presa nessa sexta-feira.

As investigações foram iniciadas em maio de 2005 e estava focada na repressão ao tráfico ilegal de drogas, mas no decorrer da investigação da Polícia Federal descobriu-se a participação de policiais civis, delegados, advogados e traficantes.

“Temos convicção de que a Polícia Civil não sai maculada como instituição. Sai fortalecida desse evento. A imensa maioria dos servidores são pessoas honestas e dignas. Não quero fazer juízo de valor das pessoas envolvidas. Elas serão julgadas no âmbito judicial e administrativo”, afirmou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira.

O secretário destacou ainda que o Governo do Estado tem apoiado todas as investigações que visam coibir ações criminosas, seja quem for que as esteja praticando. “Essa operação é mais um prova de que cada vez mais deixa de existir espaço nas instituições públicas para essas pessoas que não atuam a favor da sociedade”, completou Célio Wilson.

Os oito policiais civis presos e os quatro delegados serão trazidos para Cuiabá. Os demais foram encaminhados para o presídio Mata Grande, em Rondonópolis. O diretor de interior da PJC, delegado Marcos Veloso, está em Rondonópolis para garantir a operacionalidade dos serviços da Policia Civil na cidade.

O corregedor da Polícia Civil, delegado Paulo Vilela, está acompanhando as investigações desde ontem (05) e irá comandar os procedimentos administrativos. “A partir de segunda-feira (09) vamos instaurar o procedimento administrativo disciplinar. Aplicaremos as penalidades adequadas e a sociedade pode ficar tranqüila quanto a isso”, atestou o corregedor.





Fonte: Da Assessoria

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