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Cidades/Geral
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 23:25

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As cúpulas das Polícia Judiciária Civil e da Polícia Federal avaliaram como depurativa a ação Overlord que culminou na prisão de 23 pessoas e no cumprimentou de 28 mandados de busca e apreensão em Rondonópolis. Os delegados, agentes e escrivães que foram presos foram afastadas de seus cargos na Polícia Judiciária Civil e serão conduzidos para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública onde responderão processo administrativo a partir da próxima segunda-feira, além do criminal.

O superintendente interino da Polícia Federal em Mato Grosso, Geraldo da Silva Pereira ressaltou que é difícil fazer uma investigação e trabalhar na prisão de colegas de profissão, mas argumentou que este é um procedimento necessário para se separar os bons dos maus servidores públicos. “Não interessa a nenhuma instituição ter em seu quadro maus profissionais. O que ocorreu hoje em Rondonópolis foi uma homenagem aos excelentes advogados, policiais civis e juízes”, declarou.

Segundo ele, a ação realizada pela Polícia federal era um apelo da sociedade e a PF só estava retirando de atividade “servidores e profissionais que não merecem o respeito da sociedade”.

Este também foi o tom do discurso do Secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Célio Wilson que frisou que o governo de Mato Grosso apóia toda a iniciativa que visa coibir a ação de criminosos na sociedade, sejam eles quem forem. Ele sintetizou o pensamento numa frase “Quando o Estado se une não há organização criminosa que possa enfrentá-lo”. A alusão foi feita a respeito da parceria entre o Governo do Estado e a Polícia Federal hoje. Para ele, a ação que acarretou a prisão de vários policiais e de quatro delegados fortaleceu a Polícia Judiciária Civil não macha a imagem da polícia, mas sim valoriza as pessoas honestas que estão trabalhando no sistema de Segurança Pública.

O diretor da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Romel Luiz dos Santos destacou que a atuação destes delegados e policiais é fato isolado e anunciou que os integrantes do esquema serão substituídos o mais breve possível por novos profissionais e lembrou que a partir da próxima segunda-feira todos os servidores começarão a responder processo administrativo referente aos crimes que são acusados pela Polícia Federal.

Além dos quatro delegados, Anaíde Barros (ex-titular da Delegacia de Vila Operária), Maurício Braga (ex-titular da Delegacia Especializada em Adolescentes), Eduardo Gomes (delegado apostando) e Antônio Moura, delegado de Primavera do Leste, também foram detidos os escrivães e agentes policiais Januário Pinto, Anderson da Silva, Rafael Araújo Silva, Márcio Vinicius Saggin, Rogério Martins Costa, Márcio Zwing Herculano, Lucélio Santos e Ramon Costa Sales.





Fonte: Primeira Hora

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