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Nacional
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 17:46

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Cerca de 190 mil bancários de 24 Estados e mais o Distrito Federal pararam na quinta-feira, dia 5, ampliando a greve nacional dos bancários. O número de trabalhadores que aderiram ao movimento equivale a quase 50% do total de bancários no Brasil. A greve não tem data para acabar. Até o final da manhã desta sexta-feira, dia 6, os banqueiros ainda não haviam agendado nova negociação.

Em Porto Alegre, a novidade de quinta-feira foi a greve de 24 horas dos banrisulenses e as paralisações das agências dos bancos privados no centro da cidade. No BB e na Caixa, o movimento permaneceu forte.

Os banrisulenses realizam nesta sexta-feira mais uma greve de 24h, com assembléia de avaliação, às 15h, na Casa dos Bancários. Já os funcionários do BB e da Caixa, que estão paralisados desde o dia 29 de setembro, se reúnem às 18h, no Clube do Comércio, avaliando as novas negociações que ocorrem em São Paulo. Às 16h30, todos vão caminhar juntos pelas ruas do centro. A passeata dos bancários vai agitar a capital gaúcha!

Em São Paulo, cerca de 40% dos bancários pararam. Segundo o último balanço feito pelo Sindicato, às 16h30, mais de 39 mil bancários permaneceram parados em 517 locais de trabalho entre agências e centros administrativos. Apesar das manifestações pacíficas, a PM voltou a protagonizar cenas de violência. Em frente a uma agência do ABN Real e em duas do Unibanco, a Polícia Militar ameaçou os manifestantes a mão armada.

O Sindicato entrou em contato com o Comando da PM e solicitou que os policiais se limitem a garantir a segurança dos cidadãos. Os caixas eletrônicos funcionaram normalmente e os aposentados foram atendidos. À tarde, os bancários fizeram uma grande passeata pelas ruas do centro de São Paulo.

A adesão à greve em Brasília foi muito forte nesta quinta-feira. Mais de 90% das agências do BB e da Caixa permaneceram fechadas. O uso do interdito proibitório por parte dos bancos privados determinou a abertura de algumas agências. Ainda assim a paralisação foi grande nos bancos privados. A pressão nos bancos públicos para abertura de agências também aumentou, principalmente no BRB – Banco de Brasília.

Os bancários do Rio de Janeiro mantiveram firme a mobilização no oitavo dia de greve na cidade. Houve aumento na adesão ao movimento e a categoria comemorou a decisão da Justiça, que garantiu o direito de greve no Itaú, ABN Real, Sudameris e Citibank, atendendo a liminares do Departamento Jurídico do Sindicato.

Em Belo Horizonte quase cem unidades de trabalho – entre agências e setores – estão em greve. Ao meio-dia de quinta-feira, mais de 400 bancários realizaram uma passeata pelo centro da Capital mineira. Novamente os bancários deliberaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado.





Fonte: 24HorasNews

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