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Polícia Brasil
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 17:04

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Um advogado preso esta manhã pela Polícia Federal em Campo Grande (MS) durante a Operação Overlord será levado para Rondonópolis, onde está concentrada operação.

A Polícia Federal de Campo Grande confirmou em instantes ao RMT Online que o suspeito foi detido, mas não revelou o nome do advogado. Até o momento 24 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no esquema de tráfico de drogas que envolvia delegados e agentes da polícia civil.

O diretor de Polícia Civil de Mato Grosso, Romel Luiz dos Santos, disse há pouco, em entrevista coletiva, que a Polícia Civil de Mato Grosso não sairá maculada devido à má conduta de policiais e outros integrantes da corporação que se envolvem com o crime, em vez de combatê-lo.

Para o diretor, "conduta como a da delegada e de agentes da delegacia da Vila Operária, em Rondonópolis, presos hoje na Operação Overlord, acusados de envolvimento com o narcotráfico, são casos isolados que não representam a instituição", disse.

O superintendente em exercício da Polícia Federal (PF) em Mato Grosso, delegado Geraldo Pereira, o delegado da PF em Rondonópolis, Alex Sandro Biegas, o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso, Célio Wilson, o diretor da Polícia Civil, Romel Luiz dos Santos, e o corregedor da Polícia Civil, Paulo Rubens, participaram da entrevista coletiva no início da tarde para fazer um balanço da operação que começou hoje pela manhã em Rondonópolis, Primavera do Leste e Pontes e Lacerda. Todos os 24 mandados prisão, busca e apreensão já foram cumpridos.

Segundo Romel dos Santos, providências administrativas e jurídicas contra os envolvidos com o caso já estão sendo tomadas. Todos os integrantes da Polícia Civil, presos hoje na operação, estão automaticamente suspensos das funções.

O diretor de Polícia Civil do interior, delegado Marcos Veloso, continuará em Rondonópolis até que todos os policiais e a delegada presos sejam transferidos para Cuiabá. A previsão é de que todos sejam transferidos ainda hoje para Cuiabá. Já os outros acusados presos na operação devem ser encaminhados para o presídio da Mata Grande, em Rondonópolis.

A delegacia da Vila Operária, em Rondonópolis está praticamente fechada, já que a delegada e oito agentes foram presos. A Polícia Civil deve remanejar policiais e um delegado para o local em regime de urgência.

Investigação

As investigações que desencadearam a operação de hoje começaram em 2005, após uma grande quantidade de drogas apreendida pela polícia em uma fazenda na região de Rondonópolis. Durante as investigações, a Polícia Federal detectou o envolvimento de policiais com a quadrilha, que facilitavam a liberação de supostos traficantes e dificultavam o andamento dos inquéritos.

Após as investigações, a Polícia Federal decidiu agir, realizando a operação neste sexta-feira para prender todos os envolvidos. Quanto ao juiz aposentado Pedro Pereira Campos, havia apenas um mandado de busca e apreensão contra ele. No entanto, a PF encontrou dois revólveres na casa do juiz. Por este motivo o magistrado foi preso em flagrante por porte ilegal de arma.





Fonte: Da Redação

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