Acaba a coletiva em Rondonópolis; juiz chega preso para ser autuado em flagrante

Acabou agora a pouco em Rondonópolis (Sul, a 220 km de Cuiabá)a emtrevista coletiva na sede da Polícia Federal. Também está chegando neste momento ao local o juiz Pedro Pereira de Campos Filho, preso por porte ilegal de arma de fogo durante a "Operação Overlord". A PF confirmou todas as informações anteriores já divulgadas.

Segundo a PF, foram de um ano de investigações, mantido em sigilo absoluto. Hoje a Polícia Federal desencadeou a “Operação Overlord”, com trabalho coordenado pela superintendência de Policia Federal de Mato Grosso, sediada em Cuiabá.

O objetivo: “Reprimir uma organização criminosa sediada na cidade de Rondonópolis, envolvendo, dentre outros, traficantes, advogados, policiais civis e um integrante do Poder Judiciário aposentado recentemente, no caso o juiz Pedro Pereira de Campos Filho.

Entre os crimes cometidos pela quadrilha que pode estar agindo há alguns anos - as investigações continuam -, estão tráfico de entorpecentes, associação ao tráfico de entorpecentes, corrupção passiva e ativa, prevaricação, concussão, formação de quadrilha ou bando, tráfico de influência, falso testemunho, falsidade ideológica, violação de sigilo funcional, extorsão, exploração de prestígio, dentre outros.

A PF explicou, que os trabalhos tiveram inicio em meados de 2005 e nesse período foi possível juntar provas contundentes contra todos os indiciados. Foram expedidos 24 mandados de prisão e 28 mandados de busca e apreensão. A Polícia Federal, em conjunto com a corregedoria da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, por determinação da Diretoria Geral da Policia Judiciária Civil.

Mesmo no calor do cansaço de mais de 24 horas de campana, a Policia Federal não esqueceu de envolver e agradece em público, que “tem o mais elevado apreço pela Polícia Civil do Estado de Mato Grosso, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Poder Judiciário. Destacou: "Que os integrantes da quadriha ora indiciados não representam de forma nenhuma a classe a qual pertencem.

Em nenhum momento foi observado que a má conduta é endêmica. Acreditamos que estas instituições, em conjunto com a Polícia Federal, permanecerão fortes e unidas, prestando o bom serviço à sociedade, como já é costume. A integração de todas às forças de segurança pública do Estado de Mato Grosso é o fator mais importante para que crimes desta natureza não mais ocorram neste ou em qualquer outro local”, destacou a Polícia Federal.

Todos os presos, segundo a PF, serão tipificados. Inclusive o juiz Pedro Peiera, que também esta sendo autuado em flagrante em crime de porte ilegal de arma de fogo.