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Nacional
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 14:58

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O Conselho Nacional do Idoso (CNI) reuniu-se hoje (6) para dar posse aos novos conselheiros para o biênio 2006-2008. Para representar a sociedade civil, foram eleitos 14 conselheiros.

São eles: Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); Confederação Nacional do Comércio (CNC); Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap); Conselho Federal de Serviço Social (CFESS); Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); Associação Nacional de Gerontologia (ANG); Serviço Social do Comércio (Sesc); Associação Brasileira de Clubes da Melhor Idade (ABCMI); Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep); Associação nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid), Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento (Ciape); Pastoral da Criança e Federação Nacional das APAEs.

Também fazem parte do conselho, que tem 28 membros, os seguintes representantes do governo: Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH); Ministério da Justiça; Ministério das Relações Exteriores; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério da Educação; Ministério da Saúde; Ministério da Cultura; Ministério do Esporte; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministério da Previdência e Assistência Social; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério do Turismo; Ministério das Cidades e Ministério da Ciência e Tecnologia.

O ex-presidente do conselho Perly Cipriano fez um balanço da gestão no período de 2004-2006. Entre as conquistas de sua gestão, ele citou a realização da primeira Conferência Nacional do Idoso, da qual participaram mais de 30 mil pessoas; a elaboração do Plano de Enfrentamento à Violência; a criação da Rede Interamericana de Cooperação e a criação dos conselhos estaduais. Perly também falou da importância da criação do Estatuto do Idoso.

"Foi um ganho muito grande. Foi fruto de muitos anos de discussão, de debates da sociedade civil, do poder público. Foi aprovado e ele [Estatuto do Idoso] trouxe uma contribuição muito grande, não só para o Brasil, mas para a América. Ele agora está em espanhol, em inglês, e pode servir de referência", afirmou.

O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, afirmou que o ato de renovação do CNI mostra a normalidade do estado republicano brasileiro, mesmo num intervalo de eleição, que, segundo ele, é um momento de incertezas e estresse.

"O idoso é um segmento populacional que no Brasil tende a crescer muito daqui para frente, porque o Brasil começa a ter uma situação em que a natalidade, que já esteve acima de quatro pontos, hoje vai para 1,4 e vai, em 20 anos, criar uma situação em que o tamanho da população tende a se manter", afirmou Vannucchi.





Fonte: Agência Brasil

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