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Acordo diminui acesso dos EUA a dados de passageiros
Os Estados Unidos e a União Européia (UE) chegaram a um novo acordo para compartilhar informações sobre passageiros recolhidas por companhias aéreas.
O novo acordo provisório vai substituir um anterior, rejeitado pela Corte Européia de Justiça em maio, que permitia que os Estados Unidos tivessem acesso a 34 tipos de informação.
Os Estados Unidos buscam obter informações sobre passageiros de aviões desde os ataques de 11 de setembro de 2001 no país.
Autoridades da União Européia qualificaram o acordo, que surgiu depois de nove horas de negociações por vídeo-conferência, como um "resultado muito importante" para o bloco.
O entendimento anterior expirou no dia 1º de outubro, quando ambas as partes não conseguiram chegar a uma posição comum sobre os termos para uma renovação.
O novo acordo vai expirar no final de julho de 2007.
Negociações para um pacto permanente vão começar durante a visita de uma missão diplomática da União Européia a Washington em novembro.
O novo acordo deve ser aprovado formalmente na próxima semana.
Salvaguardas
O comissário europeu para a Justiça, Franco Frattini, disse que foram acertados novos mecanismos para distribuir os dados de companhias aéreas para os Estados Unidos.
Representantes americanos só poderão, agora, ter acesso a informações "cedidas" a partir de sistemas de informática de companhias aéreas.
Antes, os Estados Unidos podiam "puxar" dados dos sistemas quando consideravam necessário.
As informações serão enviadas para o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que vai "facilitar" qualquer distribuição mais ampla entre outras agências de combate ao terrorismo do país, disse Frattini.
O comissário disse que o novo entendimento facilitará a distribuição dos dados, mas não vai permitir um "acesso eletrônico direto incondicional" a agências como a polícia federal americana (FBI).
O novo sistema de envio de informações será testado antes do fim do ano, disse Frattini.
Companhias aéreas pressionam por um novo acordo desde que a versão de 2004 foi considerada inválida pela Corte Européia de Justiça.
A lei americana exige que companhias aéreas apresentem dados sobre passageiros para que as agências de segurança possam buscar identificar potenciais "terroristas".
Empresas que não fornecerem informações estão sujeitas a multas de até US$ 6 mil por passageiro ou retirada de seus direitos de pouso.
Ao anunciar o acordo em uma entrevista coletiva à imprensa em Luxemburgo, a ministra da Justiça da Finlândia, Leena Luhtanen, cujo país detém a presidência rotativa da União Européia, disse que o novo pacto foi a melhor solução para todos os lados.
"Este novo acordo vai dar a possibilidade de fornecimento de informações sobre passageiros para as autoridades dos Estados Unidos ao mesmo tempo em que se garante suficiente proteção da privacidade", afirmou.
Os Estados Unidos buscam obter informações sobre passageiros de aviões desde os ataques de 11 de setembro de 2001 no país.
Autoridades da União Européia qualificaram o acordo, que surgiu depois de nove horas de negociações por vídeo-conferência, como um "resultado muito importante" para o bloco.
O entendimento anterior expirou no dia 1º de outubro, quando ambas as partes não conseguiram chegar a uma posição comum sobre os termos para uma renovação.
O novo acordo vai expirar no final de julho de 2007.
Negociações para um pacto permanente vão começar durante a visita de uma missão diplomática da União Européia a Washington em novembro.
O novo acordo deve ser aprovado formalmente na próxima semana.
Salvaguardas
O comissário europeu para a Justiça, Franco Frattini, disse que foram acertados novos mecanismos para distribuir os dados de companhias aéreas para os Estados Unidos.
Representantes americanos só poderão, agora, ter acesso a informações "cedidas" a partir de sistemas de informática de companhias aéreas.
Antes, os Estados Unidos podiam "puxar" dados dos sistemas quando consideravam necessário.
As informações serão enviadas para o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que vai "facilitar" qualquer distribuição mais ampla entre outras agências de combate ao terrorismo do país, disse Frattini.
O comissário disse que o novo entendimento facilitará a distribuição dos dados, mas não vai permitir um "acesso eletrônico direto incondicional" a agências como a polícia federal americana (FBI).
O novo sistema de envio de informações será testado antes do fim do ano, disse Frattini.
Companhias aéreas pressionam por um novo acordo desde que a versão de 2004 foi considerada inválida pela Corte Européia de Justiça.
A lei americana exige que companhias aéreas apresentem dados sobre passageiros para que as agências de segurança possam buscar identificar potenciais "terroristas".
Empresas que não fornecerem informações estão sujeitas a multas de até US$ 6 mil por passageiro ou retirada de seus direitos de pouso.
Ao anunciar o acordo em uma entrevista coletiva à imprensa em Luxemburgo, a ministra da Justiça da Finlândia, Leena Luhtanen, cujo país detém a presidência rotativa da União Européia, disse que o novo pacto foi a melhor solução para todos os lados.
"Este novo acordo vai dar a possibilidade de fornecimento de informações sobre passageiros para as autoridades dos Estados Unidos ao mesmo tempo em que se garante suficiente proteção da privacidade", afirmou.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/270412/visualizar/
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