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Agronegócios
Sexta - 06 de Outubro de 2006 às 08:57

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Mais qualidade e maior produção de leite. Esse é o resultado da implantação de programas de qualidade nas fazendas leiteiras da região Nordeste, entre elas Fazenda Várzea Alegre (PE), Fazenda Brejinho (PB) e Chaparral (RN).

Os proprietários contam que a implantação do programa de gerenciamento da qualidade do leite da Pfizer, o Q-MAX (Qualidade Máxima no leite), nas suas fazendas, proporcionou significativo incremento na produção. “Depois da implantação do Q-MAX, há quatro meses, a produção passou de 3.800 para 4.400 litros diários de leite, registrando um crescimento de 16%”, comemora Otávio Bezerra do Rego, da Fazenda Várzea Alegre, em Pesqueira, Pernambuco.

O programa é fundamentado em dados científicos e visa aumentar a saúde do úbere do rebanho, reduzir o volume de leite descartado por resíduos de antibióticos e aumentar a qualidade do leite produzido, controlando as mastites (inflamação da glândula mamária). “Como se sabe, a mastite é a grande vilã das fazendas leiteiras”, afirma André Silveira, gerente da Unidade de Negócios Bovinos Leite da Divisão de Saúde Animal da Pfizer. “Por isso, as ações do Q-MAX são essencialmente voltadas para reduzir a duração e o aparecimento de novas infecções intramamárias.”

A mastite é considerada a principal doença que afeta os rebanhos leiteiros no mundo e a que proporciona as maiores perdas econômicas desse negócio. Alguns estudos apontam prejuízo de cerca de US$ 184 por vaca ao ano por causa da mastite. No Brasil, são 2,8 bilhões de litros de leite a menos por ano, o que equivale a uma redução de 15% a 25% na produção.

A doença pode diminuir a produção de leite, alterar seu sabor, odor e composição. Além disso, a mastite também pode aumentar a contagem bacteriana e do número de células somáticas (CCS) do leite no tanque de refrigeração. A CCS é um dos parâmetros de qualidade numa fazenda leiteira. Essas alterações provocadas pela mastite acabam reduzindo o rendimento industrial do leite e a vida de prateleira do produto.

“O programa Q-MAX visa evitar essas perdas, envolvendo veterinários e técnicos, além dos funcionários da propriedade em uma avaliação dos causadores da doença, e da maneira mais efetiva de prevenção”, explica Silveira. O Q-MAX foi desenhado com o objetivo de proporcionar a cura de mastites ainda sem sintomas (chamadas subclínicas) e não apenas da forma clínica. “Sem a cura da mastite subclínica, a contagem de CCS permanece alta e a forma clínica da doença fica mais susceptível a recidivas.”

A Pfizer desenvolveu também o Programa Terapias Flexíveis, que leva informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da mastite aos produtores. Trata-se de uma importante ferramenta de combate à doença, adequada aos diferentes tipos de rebanho do País. O material didático – que pode ser solicitado por telefone (0800-011-19-19) – traz todo o esquema de prevenção e controle da mastite, tanto no período seco (Secaflex) como no de lactação (Lactaflex).

A empresa tem uma linha completa de medicamentos para proteger e tratar o rebanho contra a mastite. Entre os produtos estão Tetra-Delta e Pathozone (para vacas em lactação), Albadry Plus e Orbenin Extra Dry Cow (para vacas em período seco).





Fonte: CDN Companhia de Notícias

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