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Cidades/Geral
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 23:36

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O diretor-geral do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o Tenente-Brigadeiro-do-ar Paulo Roberto Cardoso Vilarinho, contrariou a versão do jornalista norte-americano Joe Sharkey dizendo que “não existem buracos negros no controle de vôo”. Sharkey havia dito em matéria para o jornal The New York Times que o controle de tráfego aéreo brasileiro seria ruim.

Vilarinho disse também que o Decea tem um avião especial para avaliar o funcionamento dos equipamentos do controle de trafego aéreo. Esta aeronave já teria feito vários vôos – faltando apenas um para completar o processo – e, pelo que foi apurado até agora, não há nenhum problema com os equipamentos. Vilarinho também afirmou que o monitoramento brasileiro é dos mais modernos sistemas do mundo e que o Brasil tem um dos menores índices de incidentes no tráfego aéreo do mundo. Segundo ele, terminou em julho deste ano uma revitalização dos radares em todo o Brasil que custou US$ 121,5 milhões.

O Tenente-Brigadeiro-do-ar explicou que é impossível designar a altitude exata de uma aeronave se o transponder não tiver funcionando. Da mesma forma, o TCAS – equipamento anticolisão – não funciona se o transponder de um dos dois aviões não estiver funcionando (ou desligado, ou com defeito).

Ele confirmou que o comando do tráfego aéreo entrou contato sete vezes com o jato, mas admitiu ser possível que o Legacy não tenha recebido. “Não há um procedimento fixo para se resolver esse tipo de caso”, explicou Vilarinho.





Fonte: G1

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