Satélite crê no potencial da nova bancada PPS-PFL
O Governo Blairo Maggi vai manter, na Assembléia Legislativa, o forte respaldo político dos últimos quatro anos para levar adiante seu projeto de governabilidade e de crescimento sócio-econômico para Mato Grosso. A previsão partiu do deputado Pedro Satélite (PPS), que recebeu quase 20 mil votos e se manteve entre os 27 primeiros candidatos, de um total de 175.
“Mudaram alguns nomes, mas o grupo se mantém forte e tem representatividade. A coligação PPS-PFL conseguiu eleger 10 parlamentares (cinco de cada partido) com mais de 295 mil votos – um volume superior a 20% dos votos válidos”, observou Satélite.
Ele citou, pelo menos, quatro setores que vão continuar a exigir a concentração de esforços: inclusão social; modernização da produção e do mercado; infra-estrutura e integração regional; e a revitalização do estado – todos incluídos no programa de desenvolvimento do atual governo.
“Nestes últimos quase quatro anos, o Estado vem atuando de forma sistemática na promoção do resgate do desenvolvimento social e da garantia de direitos fundamentais, através de suas ações em todos os setores. Além disso, o governo precisa de todo o apoio político possível para manter a promoção do crescimento sustentado da nossa economia”, alertou Satélite.
Para o parlamentar, a infra-estrutura e a integração regional – em Mato Grosso – também precisam continuar sendo prioridades para a Assembléia sob pena de o estado não conseguir consolidar a taxa de crescimento no patamar de 10% ao ano e a participação dos diversos segmentos regionais na gestão do Estado.
ALERTA – Apesar de não ter conseguido a reeleição para o próximo mandato, Pedro Satélite tem uma visão serena sobre o desfecho do processo. “Não falo em derrota porque tive aproximadamente 20 mil votos – suficientes para ser deputado. Minha votação foi expressiva. Agradeço a Deus e ao povo de Mato Grosso pelos votos que consegui com dignidade”, disse.
Ele alertou, entretanto, para o grande número de denúncias de compra de votos e de boca de urna, e disse esperar que o Ministério Público e a Justiça Eleitorais desempenhem o papel que lhes cabe, atuando com o rigor que a lei determina.
“Precisa ser assim porque, caso essas irregularidades se comprovem e não sejam totalmente esclarecidas ou corrigidas com a punição dos possíveis envolvidos, vamos ter um cenário montado – de desmoralização e desrespeito – nas próximas eleições, e mais prejuízos para quem trabalha com dignidade e honestidade”, concluiu Satélite.
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