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Tecnologia
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 10:21

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A maior fabricante mundial de celulares, Nokia, espera que seu sofisticado software Series 60 para celulares inteligentes chegue a mais modelos de preço médio em 2007, devido à queda nos custos de produção, disseram executivos da empresa.

"O aumento no volume abre cada vez mais oportunidades devido à queda nos preços dos componentes e no custo total de insumos", disse Matti Vanska, vice-presidente da divisão de plataformas tecnológicas da Nokia, à Reuters.

Até agora, os custos elevados vinham limitando a difusão do sistema operacional S60 aos caros celulares inteligentes, que executam aplicativos semelhantes aos de computadores, como programas de vídeo, música, processamento de texto, planilhas, recursos gráficos, email e TV móvel.

Mas a expansão dessas funções a modelos mais baratos pode estimular as vendas da empresa finlandesa, já que consumidores interessados em uma boa câmera ou player de música, e desestimulados até agora por preços bem acima dos 500 euros (634 dólares), agora poderão adquirir aparelhos com recursos desse tipo.

Mauri Metsaranta, diretor de marketing de plataformas de software, disse a jornalistas no começo da semana que "no ano que vem, nós realmente entraremos no mercado médio". Os celulares de modelos médios custam entre 200 e 250 euros.

A Nokia vendeu mais de 70 milhões de aparelhos equipados com o sistema S60 até agora, mas espera que o mercado de celulares inteligentes atinja os 100 milhões de unidades em 2006 e que chegue aos 250 milhões em 2008.

O sistema operacional Nokia S60, baseado em software Symbian, é usado em 51 por cento dos celulares inteligentes, de acordo com o grupo de pesquisa Canalys. Outros sistemas operacionais baseados no Symbian detêm 22 por cento do mercado, com 11 por cento para a Microsoft, sete por cento para RIM e seis por cento para o Linux.

A Symbian é uma joint venture de software sediada no Reino Unido e controlada por Nokia, Ericsson e Sony, que detêm juntas 76,6 por cento do capital. Outros acionistas incluem a Panasonic, Samsung e Siemens.





Fonte: Reuters

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