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Polícia Brasil
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 08:56

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Um jovem de 21 anos foi executado com cinco tiros por volta das 22 horas de ontem. Uma das balas atravessou a garganta da vítima. Logo em seguida a Polícia Militar prendeu o suposto autor dos disparos. Com a ajuda de uma testemunha ocular do assassinato, um jovem de 18 anos que estava na garupa da mesma bicicleta com a vítima, foi preso Josimar Pereira dos Santos, o “Morto”, de 18 anos, com passagens pela Polícia em crime de roubo.

O crime aconteceu na Rua 3, na divisa entre os bairros Nova Esperança e Jardim Industriário, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá. A vítima, Emerson Hernandez Ferreira da Silva, 21, levou cindco tiros e morreu na hora.

O jovem Tiago Carvalho Torres, d e 18 anos, que estava na bicicleta em companhia de Emerson, teve mais sorte e não foi atingido. A testemunha ocular do crime, no entanto, estava de boné, arrancado da cabeça dele por um dos tiros. Assustado, Tiago começou a grita que também havia sido atingido e que estava morrendo.

Ao ser preso logo em seguida pela PM, Josimar, conhecido na região como “Morto”, negou tudo. Disse que estava na casa dele no bairro Pedra 90 - bairro vizinho ao local do crime -, no momento do assassinato, mas não conseguiu escapar do flagrante lavrado pelo delegado Roberto Amorim da equipe de investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

Josimar, o “Morto”, foi reconhecido pela testemunha ocular do crime. Quando matou, o assassino vestia uma bermuda cinza. Quando foi preso já vestia uma bermuda longa preta. Só que, por baixo ele vestia uma bermuda cinza.

“A testemunha ocular do crime, que por sinal escapou da morte não teve dúvidas na hora do reconhecimento”, ponderou o delegado Roberto Amorim. Além do que, o acusado mentiu, alegando que não conhecia a vítima, mas acabou sendo desmentido. “Eles não eram amigos, mas se conheciam e até já haviam conversado”, disse um investigador da DHPP na frente de Josimar.

“Verdade”. Eu o conhecia, mas não era amigo dele e nunca conversai com ele. Também não matei ele não”, contestou o acusado. A testemunha que faz o reconhecimento contou ainda, que o assassino estava escondido atrás de um moro, de onde saiu atirando.





Fonte: 24HorasNews

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