Americanos e iraquianos desmentem a morte de líder da Al-Qaeda
O porta-voz militar dos Estados Unidos, coronel Barry Johnson, respondeu "não" ao ser questionado se a informação divulgada pela emissora por satélite, segundo a qual Masri havia sido morto pela força multinacional, era exata.
O coronel Johnson acrescentou que alguns rebeldes morreram nos últimos dias, durante uma operação na província de Al-Anbar (oeste), mas que provavelmente o líder da Al-Qaeda no Iraque não figurava entre eles.
"Não acreditamos ter matado Al-Masri durante alguma operação executada pelas forças da coalizão", disse.
"Uma operação foi realizada nos últimos cinco dias em Al-Anbar e havia a possibilidade de que estivesse entre os mortos. Porém, após uma investigação preliminar descobrimos que isto era muito improvável", explicou o porta-voz.
"De todas as maneiras, continuamos os exames médicos para descartar qualquer incerteza", concluiu.
O porta-voz do ministério iraquiano da Defesa, Mohammed Askari, declarou que exames médicos seriam realizados no corpo de um rebelde morto, mas acrescentou que é bastante provável que não se trate do líder da Al-Qaeda no Iraque.
A rede de televisão Al-Arabiya, com sede em Dubai, havia informado mais cedo que o líder terrorista teria sido eliminado durante um ataque americano em Haditah, na quarta-feira.
Em junho, Abu Ayub Al-Masri assumiu o lugar de Abu Mussab Al-Zarqawi, morto durante um ataque aéreo americano no Iraque em 7 de junho.
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