CAF adverte do risco de América Latina ficar atrasada
Durante seu discurso na abertura da sétima edição do Fórum de Biarritz, para promover as relações entre a América Latina e a Europa, o presidente da CAF disse que a macroeconomia "está bem" na América Latina, mas a microeconomia "está mal" e a situação social é desfavorável.
Apesar destes dois últimos aspectos, García ressaltou que a região "está vivendo um período de bonança" econômica, devido em grande parte à conjuntura mundial, especialmente pelo impulso das economias dos Estados Unidos e da Ásia.
Para fazer com que esta bonança econômica seja sustentável é necessário promover a microeconomia na América Latina. A economia latino-americana cresce em uma média de 4% ou 5% ao ano e, segundo García, "está bem", mas, comparada aos 9% ou 10% na Ásia, "está muito mal".
O presidente da CAF defendeu a integração da América Latina e, nesse contexto, destacou que há "uma grande expectativa sobre a Comunidade Sul-Americana de Nações".
García ressaltou também a importância das remessas dos imigrantes para as economias da América Latina, e no âmbito do comércio mundial defendeu o multilateralismo.
"Este não é exatamente o melhor momento nas relações entre a América Latina e a Europa", afirmou García, ao destacar que o comércio entre as duas regiões diminuiu.
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