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Internacional
Quinta - 05 de Outubro de 2006 às 07:21

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O presidente da Corporação Andina de Fomento (CAF), Enrique García, advertiu hoje que se a América Latina não "recarregar as pilhas" com uma estratégia integral "ficará atrasada" em relação ao resto do mundo nos próximos 20 ou 25 anos.

Durante seu discurso na abertura da sétima edição do Fórum de Biarritz, para promover as relações entre a América Latina e a Europa, o presidente da CAF disse que a macroeconomia "está bem" na América Latina, mas a microeconomia "está mal" e a situação social é desfavorável.

Apesar destes dois últimos aspectos, García ressaltou que a região "está vivendo um período de bonança" econômica, devido em grande parte à conjuntura mundial, especialmente pelo impulso das economias dos Estados Unidos e da Ásia.

Para fazer com que esta bonança econômica seja sustentável é necessário promover a microeconomia na América Latina. A economia latino-americana cresce em uma média de 4% ou 5% ao ano e, segundo García, "está bem", mas, comparada aos 9% ou 10% na Ásia, "está muito mal".

O presidente da CAF defendeu a integração da América Latina e, nesse contexto, destacou que há "uma grande expectativa sobre a Comunidade Sul-Americana de Nações".

García ressaltou também a importância das remessas dos imigrantes para as economias da América Latina, e no âmbito do comércio mundial defendeu o multilateralismo.

"Este não é exatamente o melhor momento nas relações entre a América Latina e a Europa", afirmou García, ao destacar que o comércio entre as duas regiões diminuiu.





Fonte: EFE

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