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Saúde
Quarta - 04 de Outubro de 2006 às 16:01

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, hoje (3), a importação do anestésico tópico Dermomax (lidocaína), 4% creme, importado pela Biosintética Farmacêutica Ltda., de São Paulo (SP).

Inspeção realizada em julho deste ano junto ao fabricante, o laboratório Fernandale Laboratories Inc., com sede nos Estados Unidos, verificou que a empresa não cumpria o regulamento de boas práticas para a fabricação de medicamentos.

A agência também suspendeu a distribuição, o comércio e o uso dos lotes 602610 e 605499 do medicamento Digestina (Bromoprida), 5 mg/ml, fabricado pelo laboratório União Química Farmacêutica Nacional S/A., de Embu-Guaçu (SP).

A medida foi adotada porque os lotes examinados apresentaram resultados insatisfatórios no teste de esterilidade, segundo o Laboratório Central Noel Nutels. Como se trata de um medicamento injetável, a contaminação microbiológica pode provocar infecções no paciente.

O medicamento Digestina é usado para reduzir o mal-estar relacionado a náuseas e vômitos, principalmente após procedimentos cirúrgicos.

Interdição - Foi determinada, ainda, a interdição cautelar do lote nº 660 do antiinflamatório Voltaflan (Diclofenaco de Sódio, 100mg), comprimidos, com data de validade até 03/2010. O medicamento é fabricado pela empresa Bunker Indústria Farmacêutica Ltda., de São Paulo (SP).

De acordo com a Fundação Ezequiel Dias, as amostras analisadas não tiveram resultados satisfatórios nos testes de dissolução do princípio ativo, o que interfere no efeito terapêutico do medicamento.





Fonte: Agência Saúde

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