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Japão pede esforços internacionais para enfrentar crise coreana
Abe reiterou o pedido feito ontem, quando Coréia do Norte anunciou que realizará um teste nuclear a qualquer momento a fim de contrapor seu poder de dissuasão atômica à "hostilidade" dos EUA.
Segundo Abe, um teste nuclear (norte-coreano) é inaceitável. "O Japão exige com firmeza à Coréia do Norte que respeite a resolução do Conselho de Segurança da ONU (de julho e que condenou os testes de mísseis balísticos efetuadas por Pyongyang o dia 5 daquele mês)", disse.
"O Japão trabalhará com EUA, China, Coréia do Sul e outros países afetados para responder adequadamente à atual situação", acrescentou o novo primeiro-ministro do Japão, nomeado na semana passada, em uma sessão parlamentar.
Em declarações à imprensa ainda hoje, Abe acrescentou que este problema "não será resolvido a menos que Coréia do Norte se dê conta de que a situação só poderá piorar se fizer ouvidos de mercador às preocupações da comunidade internacional".
Abe também manifestou sua confiança em conseguir a cooperação de China e Rússia, dois dos poucos países que ainda mostram simpatia pelo regime norte-coreano, para solver a crise.
Segundo Abe, Moscou e Pequim devem entender a importância de o Conselho de Segurança da ONU "enviar a mensagem correta à Coréia do Norte".
Tanto China como a Rússia pedem calma e mostram suas reservas por enquanto a qualquer tipo de pressão excessiva sobre o regime norte-coreano.
O vice-chefe da Secretaria de Gabinete do Governo japonês, Hakubun Shimomura, qualificou o eventual teste nuclear como "uma grave ameaça" à paz e à segurança, não só do Japão, mas também do resto do planeta.
Shimomura acrescentou que Tóquio e outros Governos do Conselho de Segurança (do qual o Japão é membro não-permanente) estão traçando um curso de atuação sério e que esse órgão executivo da ONU retomará suas consultas hoje em Nova York após a sessão a portas fechadas da véspera.
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