Bancários rejeitam proposta de reajuste e greve começa na quinta
Os bancos elevaram a proposta de reajuste salarial para os bancários de 2% para 2,85%, mas mesmo assim está bem inferior ao reivindicado pelos bancários, que pedem reposição de 7,05%.
A Fenaban argumenta que o reajuste de 2,85% é equivalente à inflação medida nos últimos 12 meses pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), calculado pelo IBGE.
A Fenaban alterou também a proposta em relação ao pagamento de PLR. Os bancos propõem agora o pagamento de PLR de 80% do salário mais R$ 823 de parte fixa, contra R$ 816 anteriormente. Nos bancos em que o lucro cresceu ao menos 20% neste ano, a PLR seria acrescida ainda de R$ 750.
"A Fenaban trouxe à negociação uma proposta que não representa aumento real e manteve uma PLR que não contempla todos os trabalhadores e nem representa uma distribuição mais justa do crescimento do lucro do setor, ou seja, as reivindicações da categoria não foram atendidas", afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino.
No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800.
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