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Internacional
Quarta - 04 de Outubro de 2006 às 07:21

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A polícia de Moscou iniciou uma série de operações e revistas entre a comunidade georgiana da cidade, em mais um capítulo da crise dos espiões com Tbilisi.

"Nos últimos dias recebemos uma circular ordenando medidas severas em relação aos georgianos que vivem em Moscou, sobretudo de não deixar impunes nem os mínimos delitos", disse à AFP uma fonte da polícia de Moscou no departamento de luta contra os crimes econômicos.

Segundo a mesma fonte, que pediu anonimato, a polícia moscovita dispõe de uma lista de 470 georgianos, homens de negócios, comerciantes ou donos de restaurantes, "sobre a qual trabalha".

Na terça-feira à noite, as forças especiais fizeram uma operação no cassino Kristall, zona leste de Moscou, ordenando o fechamento do mesmo ao alegar que o local era controlado por estruturas criminais georgianas.

O hotel Tbilisi, utilizado pelos diplomatas da Geórgia em Moscou, foi alvo de uma operação para devolver o edifício a seus proprietários legais, segundo o departamento de luta contra o crime organizado da polícia de Moscou. O hotel é objeto de uma antiga disputa entre georgianos e uma empresa russa.

A polícia também verifica a documentação dos comerciantes georgianos.

A comunidade georgiana tem 800.000 pessoas na Rússia, das quais mais de meio milhão de trabalhadores imigrantes, segundo o centro cultural Rússia-Geórgia de Moscou.





Fonte: AFP

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