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Dossiê Vedoin chega à CPI dos Sanguessugas
BRASÍLIA - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas vai receber nesta quarta-feira requerimento para investigar a tentativa de compra, por petistas da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o conteúdo do dossiê Vedoin, montado para prejudicar candidatos tucanos.
"Queremos investigar tanto a compra do dossiê quanto o conteúdo para evitar que alguém levante suspeitas sobre o trabalho da CPI", disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos sub-relatores da comissão, ao lembrar que o momento é delicado, por causa do segundo turno das eleições presidenciais.
Um dos pontos de partida da investigação poderá ser a convocação do prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), ex-ministro da Saúde. "Sempre que se fala em dossiê, há o indicativo de que tudo começou com Barjas", afirmou Gabeira. A CPI dos Sanguessugas pode votar ainda nesta quarta a convocação dos ex-ministros da Saúde José Serra, eleito governador de São Paulo, Saraiva Felipe (PMDB-MG), reeleito deputado, e Humberto Costa (PT), que perdeu a disputa para o governo de Pernambuco. Todos eles para prestar esclarecimento sobre as relações com a máfia dos sanguessugas.
Gabeira disse que mais à frente a CPI poderá pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico de Gedimar Passos e Valdebran Padilha, presos com R$ 1,75 milhão para pagar o dossiê; Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, e Jorge Lorenzetti, chefe do núcleo de inteligência da campanha petista; Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho; Expedito Veloso, ex-diretor de riscos do Banco do Brasil; e Hamilton Lacerda, ex-chefe de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, todos implicados com o dossiê. "A Polícia Federal já cuidou dessa parte. Vamos aguardar um pouco, para evitar trabalhos paralelos", afirmou Gabeira.
Gabeira acha que os integrantes da CPI devem ter o máximo de cuidado nesse período, por causa do segundo turno da eleição presidencial. "Não há dúvida de que uma investigação no calor do segundo turno é arriscada. É preciso ter equilíbrio", disse Gabeira. "Além do mais, acredito que vamos ter dificuldades para reunir parlamentares em número suficiente para deliberações polêmicas neste período que antecede o segundo turno".
Gabeira disse que os sub-relatores só apresentarão requerimentos em caso de quórum alto, para ter a garantia da legitimidade da decisão da CPI. Ainda nesta quarta a CPI dos Sanguessugas deverá apreciar requerimentos de convocação de Maria da Penha Lino, ex-servidora do Ministério da Saúde implicada com a máfia das ambulâncias, e de quebra do sigilo telefônico, fiscal e bancário de Luiz Antonio Trevisan Vedoin, tido pela Polícia Federal como o chefe do esquema de fraudes e responsável pelo dossiê que seria comprado por petistas. Há também requerimentos para a quebra de sigilo de empresas que negociaram ambulâncias, todas eles ligadas aos Vedoin.
"Queremos investigar tanto a compra do dossiê quanto o conteúdo para evitar que alguém levante suspeitas sobre o trabalho da CPI", disse o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos sub-relatores da comissão, ao lembrar que o momento é delicado, por causa do segundo turno das eleições presidenciais.
Um dos pontos de partida da investigação poderá ser a convocação do prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB), ex-ministro da Saúde. "Sempre que se fala em dossiê, há o indicativo de que tudo começou com Barjas", afirmou Gabeira. A CPI dos Sanguessugas pode votar ainda nesta quarta a convocação dos ex-ministros da Saúde José Serra, eleito governador de São Paulo, Saraiva Felipe (PMDB-MG), reeleito deputado, e Humberto Costa (PT), que perdeu a disputa para o governo de Pernambuco. Todos eles para prestar esclarecimento sobre as relações com a máfia dos sanguessugas.
Gabeira disse que mais à frente a CPI poderá pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico de Gedimar Passos e Valdebran Padilha, presos com R$ 1,75 milhão para pagar o dossiê; Freud Godoy, ex-assessor especial do presidente Lula, e Jorge Lorenzetti, chefe do núcleo de inteligência da campanha petista; Oswaldo Bargas, ex-secretário do Ministério do Trabalho; Expedito Veloso, ex-diretor de riscos do Banco do Brasil; e Hamilton Lacerda, ex-chefe de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo, todos implicados com o dossiê. "A Polícia Federal já cuidou dessa parte. Vamos aguardar um pouco, para evitar trabalhos paralelos", afirmou Gabeira.
Gabeira acha que os integrantes da CPI devem ter o máximo de cuidado nesse período, por causa do segundo turno da eleição presidencial. "Não há dúvida de que uma investigação no calor do segundo turno é arriscada. É preciso ter equilíbrio", disse Gabeira. "Além do mais, acredito que vamos ter dificuldades para reunir parlamentares em número suficiente para deliberações polêmicas neste período que antecede o segundo turno".
Gabeira disse que os sub-relatores só apresentarão requerimentos em caso de quórum alto, para ter a garantia da legitimidade da decisão da CPI. Ainda nesta quarta a CPI dos Sanguessugas deverá apreciar requerimentos de convocação de Maria da Penha Lino, ex-servidora do Ministério da Saúde implicada com a máfia das ambulâncias, e de quebra do sigilo telefônico, fiscal e bancário de Luiz Antonio Trevisan Vedoin, tido pela Polícia Federal como o chefe do esquema de fraudes e responsável pelo dossiê que seria comprado por petistas. Há também requerimentos para a quebra de sigilo de empresas que negociaram ambulâncias, todas eles ligadas aos Vedoin.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271239/visualizar/
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