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Economia
Quarta - 04 de Outubro de 2006 às 05:05
Por: Sandra Pinheiro Amorin

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O Banco do Brasil prorrogou até sexta-feira, dia 30 de setembro, 85% das dívidas rurais passíveis de renegociação e que tiveram os pedidos protocolados junto à instituição financeira até 31 de julho. O percentual corresponde a R$ 1,237 bilhão e 16,77 mil operações, de um total de R$ 1,464 bilhão que somam 18,7 mil contratos que podem ter os débitos das safras 2004/2005 e 2005/2006 adiados.

Esses números representam apenas as dívidas levantadas nas agências subordinadas à superintendência do BB em Mato Grosso. Segundo informa o gerente de Agronegócio e Governo, Olímpio Vasconcelos, existe um outro valor de R$ 1,071 bilhão que também poderá ser renegociado no Estado junto às Unidades de Restruturação de Ativos Operacionais (URRs) instaladas em Barra do Garças, Cuiabá e Diamantino que estão ligadas diretamente à direção geral do banco em Brasília.

Vasconcelos explica que das dívidas contabilizadas pela superintendência existem ainda R$ 227 milhões a serem renegociadas. O valor corresponde a 1,93 mil operações e boa parte ainda não foi concretizada porque os agricultores estão com dificuldades para apresentar as garantias ou não têm dinheiro para pagar a parcela não prorrogável dos débitos. Os produtores de soja têm que oferecer 20%, de algodão 65%, arroz 50% e os pecuaristas 80% do montante individual das dívidas. Para facilitar a concretização da pequena parcela ainda em aberta, Vasconcelos informa que o BB passou a aceitar avalista para garantir o contrato de renegociação.

A quantia inicial dos débitos era de R$ 1,712 bilhão, mas R$ 248 milhões foram pagos imediatamente. O gerente de Agronegócio informa que nesse bolo estão a quantia não prorrogável, pagamento de parcela ou restos a pagar de alguma modalidade de crédito. Do R$ 1,237 bilhão renegociado até setembro, R$ 697 milhões são de custeio e investimentos da safra 2004/2005 e R$ 345 milhões de custeio da safra 2005/2006. Os R$ 195 milhões restantes estão pulverizados nas demais linhas de crédito. Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) adiou para 30 deste mês o prazo para renegociação das dívidas.




Fonte: A Gazeta

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