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PF quer "colaboração de acusados" para solucionar caso do dossiê
Após 16 dias de investigação e sem obter grandes avanços, a Polícia Federal já começa a trabalhar com a possibilidade de não conseguir identificar a origem dos recursos que seriam usados por petistas na compra de um dossiê contra tucanos. Sem alternativas para acelerar seus trabalhos, a PF passou a contar com a "colaboração" dos investigados para tentar agilizar a elucidação do escândalo.
Rastros seguidos por meio da identificação dos recursos que seriam usados na negociação aumentaram as possibilidades de investigação ao invés de reduzi-los, complicando a apuração, para desgosto do governo e da oposição que têm exigido pressa na conclusão do caso. "A investigação sobre o dinheiro abriu novos caminhos que ampliaram o leque da apuração em vez de afunilá-lo", explicou um delegado que participa da apuração do caso sob a condição de anonimato.
Segundo o policial, sem o auxílio dos investigados a apuração poderá levar meses já que a cada novo passo dado existe a necessidade do cumprimento de formalidades processuais e da solicitação de medidas à Justiça, como quebras de sigilos bancários, fiscal e telefônico. "Esperamos que os acusados abram o jogo, esperamos que eles nos ajudem", contou o investigador.
Entre os principais envolvidos no escândalo estão o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha, com os quais a PF apreendeu R$ 1,1 milhão, além de US$ 248,8 mil no dia 15 do mês passado em um hotel em São Paulo.
Ao investigar a origem dos recursos em moeda norte-americana, a PF descobriu que cerca de US$ 110 mil estavam em série. Com isso, conseguiu chegar a um banco que recebeu os recursos no Brasil e repassou os valores a casas de câmbio e doleiros.
"Entramos na terceira fase da cadeia de circulação dos dólares e ainda não conseguimos identificar sua origem", afirmou o policial demonstrando frustração.
Rastros seguidos por meio da identificação dos recursos que seriam usados na negociação aumentaram as possibilidades de investigação ao invés de reduzi-los, complicando a apuração, para desgosto do governo e da oposição que têm exigido pressa na conclusão do caso. "A investigação sobre o dinheiro abriu novos caminhos que ampliaram o leque da apuração em vez de afunilá-lo", explicou um delegado que participa da apuração do caso sob a condição de anonimato.
Segundo o policial, sem o auxílio dos investigados a apuração poderá levar meses já que a cada novo passo dado existe a necessidade do cumprimento de formalidades processuais e da solicitação de medidas à Justiça, como quebras de sigilos bancários, fiscal e telefônico. "Esperamos que os acusados abram o jogo, esperamos que eles nos ajudem", contou o investigador.
Entre os principais envolvidos no escândalo estão o advogado Gedimar Passos e o empresário Valdebran Padilha, com os quais a PF apreendeu R$ 1,1 milhão, além de US$ 248,8 mil no dia 15 do mês passado em um hotel em São Paulo.
Ao investigar a origem dos recursos em moeda norte-americana, a PF descobriu que cerca de US$ 110 mil estavam em série. Com isso, conseguiu chegar a um banco que recebeu os recursos no Brasil e repassou os valores a casas de câmbio e doleiros.
"Entramos na terceira fase da cadeia de circulação dos dólares e ainda não conseguimos identificar sua origem", afirmou o policial demonstrando frustração.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271286/visualizar/
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