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Cidades/Geral
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 18:19

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Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), no ano de 2005 houve um crescimento do estoque de empregos formais nas quatro unidades da região. O estado de Goiás registrou o maior desempenho.

O Distrito Federal apresenta o maior salário médio do país, de acordo com os dados da Rais/2005. O valor da remuneração média, em dezembro do ano passado, era de R$ 2.285,34, para uma média nacional de R$ 1.135,85. O aumento da remuneração também foi maior que da média nacional, com variação de 2,69% contra 2,14% em todo o país.

O segundo melhor salário da região Centro-Oeste é de Mato Grosso do Sul, R$ 961,03 (aumento de 5,53%), seguido por Mato Grosso, com média de R$ 882,24, e Goiás, com R$ 880,89.

Em relação aos empregos, o Distrito Federal alcançou 891,7 mil no estoque em 2005. Este total representa um crescimento de 4,36% em relação a 2004, o equivalente ao aumento de 37,2 mil postos formais.

Entre os setores, destaca-se o de Serviços (6,24% ou 18,2 mil novos postos), seguido pelo Comércio (6,84% ou 7,59 mil novos postos) e pela Indústria de Transformação (19,16% ou 4,1 mil postos).

O estado de Mato Grosso do Sul terminou o ano de 2005 com um estoque de empregos de 419,2 mil. Este total representa a criação de 27,5 mil postos de trabalho, o equivalente a um crescimento de 7,03% do emprego formal em relação a 2004. Os setores que mais contribuíram para este aumento foram a Administração Pública (17,47%, ou 17,3 mil novos postos) e Extrativa Mineral (15,59%, ou +186 novos postos).

O único desempenho negativo foi o da Agropecuária, que, com menos 1.020 postos, registrou variação negativa de -1,82%.

Em Mato Grosso, o número de empregos formais no estado chegou a 490,1 mil em 2005, 3,70% a mais que em 2004 (17,5 mil postos). Quatro dos oito setores pesquisados tiveram desempenho positivo: Administração Pública (14,46% ou 15,7 mil postos), Comércio (3,82% ou 4 mil postos) e Serviços (3,55% ou 3,6 mil postos), Extrativa Mineral (12,39% ou 189).

Entre os setores que apresentaram fraco desempenho, estão a Construção Civil (-15,77%), a Indústria de Transformação (-2,73%) e a Agropecuária (-2,10%), que registraram redução de empregos de 2.499, 1.948 e 1.370 postos, respectivamente.

Com relação à geração de empregos formais, Goiás foi o estado do Centro-Oeste com maior número de postos, tanto em termos absolutos (72,1 mil) quanto em termos relativos (8,26%). O estoque total de empregos no ano passado era de 944,9 mil.

Todos os setores tiveram desempenho positivo, com enfoque no setor da Administração Pública (14,61% ou 32,8 mil postos), seguida por Serviços (6,88% ou 16,9 mil postos) e pela Indústria de Transformação (5,96% ou 7,9 mil postos).





Fonte: Da Assessoria

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