Som do Big Bang é o de um longo zumbido
John Cramer, da Universidade de Washington, em Seattle, criou um modelo de computador das freqüências de áudio prováveis geradas pelo início do cosmos.
Cramer baseia seu modelo em dados de temperatura enviados por um satélite da Nasa (agência espacial americana): o Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP).
Seus cálculos se fundamentam nas freqüências que se espalharam pelo Universo durante seus primeiros 760.000 anos, quando era um adolescente cósmico medindo apenas 18 milhões de anos-luz.
As freqüências seriam baixas demais para serem captadas pelo ouvido humano, portanto Cramer as intensificou 100.000 bilhões de bilhões de vezes para dar uma aproximação. Sua reconstituição pode ser ouvida no site http://www.npl.
washington.edu/AV/BigBangSound-2.wav.
O longo zumbido se tornou progressivamente mais profundo em timbre porque as ondas sonoras ficaram mais longas e portanto, mais baixas em freqüência, à medida que se difundem pelo Universo em expansão, explicou Cramer em artigo publicado na edição desta semana da revista científica britânica New Scientist.
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