Jaques Wagner defende expulsão de petistas envolvidos com dossiêgate
"As pessoas vão ter o direito de se defender. Entendo que aqueles que saíram fora de um código de procedimento de conduta [do PT] não têm porque se manter dentro do partido. Sinto muito! O partido vai crescendo e essas são dores do crescimento: a perda de alguns que não estão contribuindo para fortalecer o que é mais caro ao PT. E aí não adianta: não tem meia verdade. Ou se trabalha por um padrão de comportamento ou se sai dele", afirmou.
Segundo Wagner, o PT não pode abrir uma exceção neste caso poupando os envolvidos, sob pena de ver o episódio se repetir. "Quando se começa a abrir qualquer tipo de pequena exceção a pequena exceção acaba virando uma grande exceção", disse.
E defendeu que até mesmo os militantes com mandato que tiveram algum tipo de envolvimento com o dossiêgate sejam punidos. "O mandato é deles [não do partido]", afirmou.
O ex-ministro preferiu, no entanto, não citar nomes, poupando o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, do constrangimento. "Não vou citar nomes. Não é verdade que defendi a saída dele da presidência do partido. Agora a gente vai se dedicar ao processo eleitoral, depois do segundo turno vai haver um processo de avaliação e vamos ter que encarar essa questão [das punições]", disse.
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