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Professor que nega o Holocausto é condenado a três meses com recurso
"Nunca houve câmaras de gás de execução alemã, nem uma.[...]Sendo assim, o que os milhões de turistas que visitam Auschwitz vêem, é uma mentira, uma falsificação, uma enganação para turistas", afirmou Robert Faurisson no canal iraniano Sahar 1, em fevereiro de 2005.
No dia 11 de julho, o ministério público requisitou uma pena de prisão sem recursos. Faurisson, que se lançou em um conflito revisionista ao manter suas declarações à televisão iraniana, foi condenado a um ano de prisão e a 45 mil euros de multa. Seu advogado entrou com recurso alegando o fundamento da liberdade de expressão.
A Liga internacional contra o racismo e o anti-semitismo (Licra), o Movimento contra o racismo e pela amizade entre os povos (MRAP), e a Liga dos direitos do homem entraram com o pedido civil. Faurisson deve lhes pagar um euro por danos e interesses.
Robert Faurisson, o negacionista mais conhecido do mundo universitário francês, já foi condenado anteriormente a cinco repreensões e multas entre 1992 e 1998 por contestar crimes contra a humanidade.
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