Desemprego na zona do euro sobe para 7,9% em agosto

A taxa de desemprego nos 12 países que formam a zona do euro subiu para 7,9% em agosto, ligeiro aumento em relação à taxa de julho, 7,8%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela agência européia de estatísticas Eurostat.

Nos 25 países da União Européia (UE), a taxa se manteve em 8% no período. Em agosto do ano passado, a taxa de desemprego no bloco europeu era de 8,7%.

As menores taxas em agosto, na comparação mês a mês, foram as registradas na Dinamarca (3,7%); Holanda (3,8%); Estônia (4,2%); Irlanda (4,4%); e Luxemburgo e Áustria (cada país com 4,8%). As maiores foram as observadas na Polônia (15%); Eslováquia (13,1%); França (8,8%); e Bélgica (8,6%).

Dos 25 países da UE, 17 tiveram redução no desemprego no último ano, em dois a taxa permaneceu estável e cinco apresentaram aumento.

As maiores quedas, considerando as taxas de um ano antes, foram as observadas na Estônia (7,5% para 4,2%); Lituânia (de 7,7% para 5,7%); Dinamarca (de 4,7% para 3,7%) e Letônia (8,9% para 7,2%).

Já os maiores aumentos, na mesma comparação, foram os observados no Reino Unido (4,6% para 5,4%); e Hungria (de 7,3% para 7,6%).

A taxa de desempregos entre pessoas com menos de 25 anos ficou em 17% na zona do euro e em 17,5% na UE --contra 17,5% e 18,3% respectivamente em agosto do ano passado.

A zona do euro é formada por Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal (a Eslovênia deve passar a utilizar a moeda comum européia a partir de 1° de janeiro de de 2007). A União Européia inclui, além destes, Dinamarca, Reino Unido, República Tcheca, Suécia, Polônia, Eslovênia, Eslováquia, Hungria, Estônia, Lituânia, Letônia, Malta e Chipre.