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Economia
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 09:10

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A União Européia (UE) anunciou que, por enquanto, não ampliará seu embargo contra a carne brasileira por causa dos indícios de febre aftosa registrados há duas semanas no Estado de São Paulo. Bruxelas enviou na semana passada uma missão de veterinários ao País para avaliar a situação paulista. Hoje, na Comissão Européia, os veterinários explicaram que não há motivo no momento para aumentar as barreiras.

Os europeus mantêm restrições à carne brasileira produzida nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Mas certos países, como a Irlanda e a França, pressionam a comissão para ampliar o embargo para outros Estados e impor a medida por um período mais longo.

Se não bastasse a insistência de alguns governos por medidas mais duras contra o Brasil, a UE recebeu há duas semanas informações que deixaram as autoridades preocupadas. Segundo Bruxelas, a notícia de que novos focos de aftosa teriam sido identificados em São Paulo precisa ser esclarecida. Em uma nota oficial, do dia 8 de setembro, o Ministério da Agricultura garantiu que "não procede a informação de ocorrência de febre aftosa em propriedades rurais no Estado de São Paulo" e que apenas monitoramentos sorológicos estavam sendo conduzidos.

Mas os veterinários da UE preferiram fazer uma nova vistoria. A missão incluiu visitas a propriedades em São Paulo e ao laboratório onde os testes foram feitos, no Rio Grande do Sul. O resultado, porém, foi positivo aos brasileiros. Europeus e brasileiros travam uma guerra diplomática em torno da saúde animal. Isso porque os países da UE que estão sendo prejudicados pelas exportações brasileiras querem aproveitar as condições consideradas insuficientes no setor fitossanitário nacional para pedir a imposição de barreiras.





Fonte: G1

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