Consumo de álcool na gravidez pode afetar a saúde do bebê
Segundo médicos do Instituto de Neurologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma simples taça de vinho pode oferecer risco ao bebê.
Cada vez que a mãe bebe, o feto está recebendo o álcool diretamente no sangue. A bebida segue, então, para os órgãos e para o cérebro da criança.
Alem de retardar o desenvolvimento, a criança pode ter dificuldade de crescimento, má formação de órgãos como o coração e os rins, além de comprometimento do cérebro. Esse atraso no desenvolvimento pode gerar dificuldade de aprendizagem.
A Síndrome pode causar, ainda, problemas de comportamento. Em geral, essas alterações cerebrais são mais leves e não tem reflexo na parte física. Uma forma de identificar o problema é observar se a criança tem um comportamento anti-social e depressivo, muito comum nesses casos.
Para tratar de crianças que nasceram com problemas provocados pelo álcool consumido pelas mães durante a gestação, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou um ambulatório específico.
É importante observar que, já no pré-natal, é possível detectar as ações nocivas do álcool. Um simples exame de ultra-som pode informar se o bebê tem a Síndrome Alcoólica Fetal.
A prevenção ainda é a melhor estratégia. Estatísticas mostram que, uma em cada mil crianças têm a Síndrome. Mas quando consideramos as mães que ingerem álcool durante a gestação, o índice é ainda maior: de cada dez crianças de mães que ingerem álcool, uma pode manifestar o problema.
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