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Bispo cristão que denunciou crimes políticos é assassinado
Um bispo da Igreja Cristã Filipina Independiente (IFI) que tinha denunciado os assassinatos políticos no país, foi assassinado hoje, informou o Karapatan, grupo de defesa dos direitos humanos, ao qual pertencia o religioso.
Alberto Ramento, que presidia o grupo em Tarlac, 150 quilômetros ao norte de Manila, foi assassinado por dois homens que entraram em seu quarto, no templo da IFI.
O Karapatan acrescentou que Ramento, cujo corpo apresentava quatro marcas de tiros, já tinha recebido ameaças de morte de pessoas que poderiam estar a serviço do Exército.
"Expressamos nossa indignação por este atroz crime contra um advogado da paz e dos direitos humanos. Os assassinatos políticos continuam sendo o principal ingrediente da administração fascista para neutralizar os dissidentes", afirma um comunicado do grupo divulgado hoje.
O Karapatan exige uma investigação do assassinato do bispo da IFI, uma dissidência da Igreja Católica com pouco mais de um século de existência.
O partido de esquerda Bayan Muna (Povo Primeiro) acusou o Governo de "estender o medo ao clero mais preocupado com as preocupações do povo".
Tanto o Bayan Muna quanto o Karapatan acham que o assassinato é uma prova da ineficiência da Comissão Melo, estabelecida pelo Governo para esclarecer os mais de 700 assassinatos políticos ocorridos no país desde 2001, ano da chegada ao poder de Macapagal Arroyo.
Entre as vítimas há mais de 100 membros do Bayan Muna, além de ativistas políticos de esquerda e sindicalistas.
Alberto Ramento, que presidia o grupo em Tarlac, 150 quilômetros ao norte de Manila, foi assassinado por dois homens que entraram em seu quarto, no templo da IFI.
O Karapatan acrescentou que Ramento, cujo corpo apresentava quatro marcas de tiros, já tinha recebido ameaças de morte de pessoas que poderiam estar a serviço do Exército.
"Expressamos nossa indignação por este atroz crime contra um advogado da paz e dos direitos humanos. Os assassinatos políticos continuam sendo o principal ingrediente da administração fascista para neutralizar os dissidentes", afirma um comunicado do grupo divulgado hoje.
O Karapatan exige uma investigação do assassinato do bispo da IFI, uma dissidência da Igreja Católica com pouco mais de um século de existência.
O partido de esquerda Bayan Muna (Povo Primeiro) acusou o Governo de "estender o medo ao clero mais preocupado com as preocupações do povo".
Tanto o Bayan Muna quanto o Karapatan acham que o assassinato é uma prova da ineficiência da Comissão Melo, estabelecida pelo Governo para esclarecer os mais de 700 assassinatos políticos ocorridos no país desde 2001, ano da chegada ao poder de Macapagal Arroyo.
Entre as vítimas há mais de 100 membros do Bayan Muna, além de ativistas políticos de esquerda e sindicalistas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271582/visualizar/
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