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SAFRA 2006/2007: Procura por crédito reduz 70%
A procura por financiamentos para a safra 2006/2007 caiu 70% em Mato Grosso. Ontem o Banco do Brasil (BB) divulgou os primeiros dados parciais das contratações no Estado. De julho a 21 de setembro os créditos totalizam R$ 94,8 milhões ante R$ 315,2 milhões do ano agrícola passado. A maior queda, de 87%, é nos financiamentos para custeio, o termômetro que mostra que a demanda para o plantio deste ano ainda caminha a passos lentos.
O gerente de Agronegócios e Governo do BB, Olímpio Vasconcelos, informa que este ano o agente financeiro criará um limite extra para financiar o custeio. "Será um valor a ser definido de acordo com a capacidade de endividamento de cada produtor, onde será analisado o comprometimento dos recursos renegociados". No caso da soja, por exemplo, o crédito será pelo menos igual ao teto de R$ 300 mil nos chamados recursos controlados, que têm juros de 8,75% ao ano.
As liberações de custeio para as agriculturas familiar e empresarial e pecuária somam 1,826 mil operações e R$ 25 milhões de julho a setembro deste ano, enquanto em igual período de 2005 alcançaram R$ 196,8 milhões. "Os números mostram a rigidez de um banco criado para fomentar as atividades econômicas", afirma o secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Valdir Corrêa da Silva, ao lembrar que a crise do setor já vinha sendo anunciada há dois anos.
Corrêa reclama que nesse momento difícil, a análise sobre os produtores é feita em cima do que ele denomina de "números rígidos" do Banco do Brasil, que não leva em consideração o histórico que o produtor tem junto à instituição financeira. "Um produtor de Diamantino, cliente do banco desde 1974 e que sempre esteve adimplente, diante das dificuldades teve que adiar o pagamento de 20% do empréstimo. Agora não consegue renegociar porque na análise o banco verificou que ele está tem aplicações e saldo médio".
Nos financiamentos para investimentos, o BB contabiliza 1,458 mil contratos e R$ 33,8 milhões nos três últimos meses. Nesta modalidade de crédito a queda é de 48% sobre os R$ 65 milhões de julho a setembro do ano passado. Já os empréstimos para comercialização da safra totalizam R$ 35,8 milhões, com 188 operações, uma redução de 33%.
O BB adiou para hoje a divulgação que faria ontem da parcial das renegociações das dívidas dos produtores no Estado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou para o dia 30 deste mês o prazo para os bancos deferirem ou não os pedidos de repactuação dos débitos.
O gerente de Agronegócios e Governo do BB, Olímpio Vasconcelos, informa que este ano o agente financeiro criará um limite extra para financiar o custeio. "Será um valor a ser definido de acordo com a capacidade de endividamento de cada produtor, onde será analisado o comprometimento dos recursos renegociados". No caso da soja, por exemplo, o crédito será pelo menos igual ao teto de R$ 300 mil nos chamados recursos controlados, que têm juros de 8,75% ao ano.
As liberações de custeio para as agriculturas familiar e empresarial e pecuária somam 1,826 mil operações e R$ 25 milhões de julho a setembro deste ano, enquanto em igual período de 2005 alcançaram R$ 196,8 milhões. "Os números mostram a rigidez de um banco criado para fomentar as atividades econômicas", afirma o secretário da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Valdir Corrêa da Silva, ao lembrar que a crise do setor já vinha sendo anunciada há dois anos.
Corrêa reclama que nesse momento difícil, a análise sobre os produtores é feita em cima do que ele denomina de "números rígidos" do Banco do Brasil, que não leva em consideração o histórico que o produtor tem junto à instituição financeira. "Um produtor de Diamantino, cliente do banco desde 1974 e que sempre esteve adimplente, diante das dificuldades teve que adiar o pagamento de 20% do empréstimo. Agora não consegue renegociar porque na análise o banco verificou que ele está tem aplicações e saldo médio".
Nos financiamentos para investimentos, o BB contabiliza 1,458 mil contratos e R$ 33,8 milhões nos três últimos meses. Nesta modalidade de crédito a queda é de 48% sobre os R$ 65 milhões de julho a setembro do ano passado. Já os empréstimos para comercialização da safra totalizam R$ 35,8 milhões, com 188 operações, uma redução de 33%.
O BB adiou para hoje a divulgação que faria ontem da parcial das renegociações das dívidas dos produtores no Estado. O Conselho Monetário Nacional (CMN) prorrogou para o dia 30 deste mês o prazo para os bancos deferirem ou não os pedidos de repactuação dos débitos.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271599/visualizar/
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