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Esteróides podem matar células cerebrais, diz estudo
O uso de esteróides para aumentar os músculos pode também desencadear uma perda "catastrófica" de células cerebrais, segundo pesquisadores.
Esteróides aumentam os níveis do hormônio sexual masculino, a testosterona, e costumam ser usados por atletas para melhorar a performance na prática de esportes.
O estudo publicado na Revista de Biologia e Química pela Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, descobriu que altos níveis do hormônio mataram células nervosas.
Os pesquisadores acreditam que o efeito pode explicar a razão de alguns usuários de esteróides apresentarem comportamento agressivo e suicida - uma condição conhecida como hiperexcitabilidade, que ocorre entre alguns praticantes de musculação.
"Na próxima vez que um sujeito musculoso 'fechar' alguém em uma estrada, não fiquem bravos, apenas respirem fundo e percebam que pode não ser culpa daquele sujeito", disse Barbara Ehrlich, pesquisadora-chefe.
A equipe de Yale expôs células nervosas em cultura à testosterona e descobriu que o processo desencadeava a morte programada de células (apoptose).
Este é um processo natural que, em circunstâncias normais, exerce um papel importante na limpeza de células danificadas que poderiam ser prejudiciais.
Mas, quando células saudáveis se transformam em células suicidas, podem causar graves problemas, e este fato está relacionado a doenças neurológicas como mal de Alzheimer e a doença de Huntingdon.
A apoptose é caracterizada pela instabilidade da membrana celular, pela fragmentação do DNA e pela ativação das "proteínas executoras", conhecidas como caspases.
Hamster agressivo
Uma pesquisa americana recente na revista Behavioural Neuroscience descobriu que ratos hamsters em idade equivalente à adolescência e geralmente calmos, quando recebiam doses de esteróides anabólicos, ficavam muito agressivos.
O efeito durava quase duas semanas - o equivalente a metade de seu período de adolescência.
Exames feitos depois da morte dos ratos revelaram mudança na atividade cerebral do hamster.
Richard Melloni, que liderou a pesquisa na Universidade Northeastern em Boston, Estados Unidos, afirmou que as descobertas podem ser aplicadas a humanos.
John Brewer diretor do instituto britânico Lucozade Sports Science Academy, disse que as descobertas não são surpreendentes.
"As pessoas acreditam que os esteróides são proibidos pois eles aumentam a performance, mas a segunda razão, que também é importante, é que estas substâncias são conhecidas por terem efeitos negativos na saúde das pessoas."
Esteróides aumentam os níveis do hormônio sexual masculino, a testosterona, e costumam ser usados por atletas para melhorar a performance na prática de esportes.
O estudo publicado na Revista de Biologia e Química pela Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, descobriu que altos níveis do hormônio mataram células nervosas.
Os pesquisadores acreditam que o efeito pode explicar a razão de alguns usuários de esteróides apresentarem comportamento agressivo e suicida - uma condição conhecida como hiperexcitabilidade, que ocorre entre alguns praticantes de musculação.
"Na próxima vez que um sujeito musculoso 'fechar' alguém em uma estrada, não fiquem bravos, apenas respirem fundo e percebam que pode não ser culpa daquele sujeito", disse Barbara Ehrlich, pesquisadora-chefe.
A equipe de Yale expôs células nervosas em cultura à testosterona e descobriu que o processo desencadeava a morte programada de células (apoptose).
Este é um processo natural que, em circunstâncias normais, exerce um papel importante na limpeza de células danificadas que poderiam ser prejudiciais.
Mas, quando células saudáveis se transformam em células suicidas, podem causar graves problemas, e este fato está relacionado a doenças neurológicas como mal de Alzheimer e a doença de Huntingdon.
A apoptose é caracterizada pela instabilidade da membrana celular, pela fragmentação do DNA e pela ativação das "proteínas executoras", conhecidas como caspases.
Hamster agressivo
Uma pesquisa americana recente na revista Behavioural Neuroscience descobriu que ratos hamsters em idade equivalente à adolescência e geralmente calmos, quando recebiam doses de esteróides anabólicos, ficavam muito agressivos.
O efeito durava quase duas semanas - o equivalente a metade de seu período de adolescência.
Exames feitos depois da morte dos ratos revelaram mudança na atividade cerebral do hamster.
Richard Melloni, que liderou a pesquisa na Universidade Northeastern em Boston, Estados Unidos, afirmou que as descobertas podem ser aplicadas a humanos.
John Brewer diretor do instituto britânico Lucozade Sports Science Academy, disse que as descobertas não são surpreendentes.
"As pessoas acreditam que os esteróides são proibidos pois eles aumentam a performance, mas a segunda razão, que também é importante, é que estas substâncias são conhecidas por terem efeitos negativos na saúde das pessoas."
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/271600/visualizar/
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