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Economia
Terça - 03 de Outubro de 2006 às 01:28
Por: Marcondes Maciel

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As expectativas de venda para o Dia das Crianças que será comemorado no próximo dia 12, não são nada boas para este ano devido à recessão instaurada no comércio desde o início do primeiro trimestre. Essa é a opinião do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, José Alberto Aguiar, que aponta “falta de ânimo” nos consumidores em datas comemorativas.

“Este ano não tivemos o desempenho esperado e a nossa previsão é de que as vendas para o Dia das Crianças também fiquem abaixo das expectativas”, afirma Aguiar.

Para ilustrar este quadro recessivo, ele cita a queda nos percentuais de venda a cada data comemorativa. Em maio, no Dia das Mães, de acordo com o volume de consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a CDL apontou um incremento de 19,27% nas vendas, embora as transações tenham ficado abaixo das expectativas. No mês de junho (Dia dos Namorados), as vendas também ficaram abaixo das previsões e o aumento foi de 12,79% em relação ao mesmo período do ano passado. Em agosto (Dia dos Pais), o percentual de vendas foi de 4,74% acima do volume contabilizado em 2005.

“Para o Dia das Crianças não temos expectativa de crescimento nenhum. Há uma grande incógnita em relação a esta data e se empatarmos com o ano passado já estará de bom tamanho”, frisa o presidente da CDL.



Segundo ele, a tendência é de que as vendas não tenham “resultado favorável” por causa dos reflexos da crise do agronegócio, que praticamente engessaram o consumo em maior escala este ano. CAMPANHA – Para afugentar a crise e tentar despertar o ânimo nos consumidores, a CDL lançará uma campanha na mídia esta semana. “Vamos ver se apagamos esse horizonte ruim para o comércio”, justifica Aguiar, lembrando que outro motivo da desaceleração nas vendas foi o acúmulo de dívidas feitas pelos consumidores antes e durante a Copa do Mundo, “com a aquisição de aparelhos de TV e outros artigos alusivos à data”.

Enquanto a situação não melhora, a recomendação da CDL é para que o comerciante tenha os “pés no chão” e evite gastos desnecessários.

“O empresário deve controlar a sua ansiedade de querer gastar ou até mesmo investir em alguma coisa e ver se este é o momento propício”, aconselha.




Fonte: Diário de Cuiabá

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