Bancários de sindicatos em 7 Estados e DF mantêm greve

Os bancários mantêm a greve nesta segunda-feira em três Estados, quatro capitais e no Distrito Federal, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

As cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Florianópolis, além de Brasília, Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte, não esperaram a nova reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ocorre nesta terça-feira, em São Paulo, às 15h.

Nas capitais do Rio Grande do Sul e Bahia, além do Rio Grande do Norte, somente os bancos públicos - Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste (no Rio Grande do Norte) - aderiram à paralisação.

Os demais sindicatos negociarão um novo acordo com a Fenaban e, na quarta-feira, decidirão em assembléias se aderem à greve por tempo indeterminado.

A Federação propôs na quarta-feira passada reajuste de 2% em relação ao salário atual, muito abaixo do exigido pelos bancários. Os funcionários reivindicam um aumento real de 7,05% e participação de 5% no lucro líquido dos bancos, mais um salário bruto acrescido de R$ 1,5 mil.

A proposta feita pelos bancos também inclui participação nos lucros e resultados de 80% do salário, além de R$ 816 - mesmo valor do ano passado, reajustado em 2%. A Fenaban propôs também o pagamento de R$ 500 para os bancários de instituições que tiverem crescimento de 25% do lucro líquido, ou mais, em relação ao ano passado.

Cerca de 120 mil trabalhadores do setor em todo o País aderiram à greve nacional de 24 horas na terça-feira passada. Somente em São Paulo, maior centro financeiro do Brasil, pararam aproximadamente 34 mil bancários, afetando o funcionamento de 279 agências.

A paralisação de terça-feira afetou 24 Estados brasileiros, menos Amazonas, Goiás e Tocantins.