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Economia
Segunda - 02 de Outubro de 2006 às 10:44

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A determinação da Anvisa divulgada no dia 15 de setembro apresenta, antes mesmo de entrar em vigor, dificuldade para ser efetivada, já que não há estimativa de quantas são as empresas no varejo mato-grossense. A Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital, não possuem números de quantos são os estabelecimentos no Estado que vendem água mineral ou natural.

O proprietário da distribuidora de água Casa D"água, José Carlos Soares Araújo, não sabe precisar quantas são as concorrentes oficiais mas estima que cheguem a 20, na Grande Cuiabá. Segundo ele, a informalidade é o maior desafio das empresas devidamente constituídas. Para Araújo, a resolução é positiva, porém diante "da concorrência desleal", ela só implicará em mais custos para os empresários.

As distribuidoras que trabalham com a marca Puríssima já estão se adequando às regras, informa o gerente de controle de qualidade Wálter Nery. Conforme ele, a indústria encaminhou cópia da resolução para todos os clientes e, sempre que possível, faz treinamento com as revendedoras.

O varejo tenta se adequar. A distribuidora Silva, em Várzea Grande, por exemplo, está há cinco anos atuando com a venda de gás e água. Segundo o proprietário, Newton Ferreira, conhece as resolução por reportagem na tevê. Mas adianta que cumpre com os cuidados exigidos, como colocar os garrafões sobre base de madeira e armazena na parte interna da casa.

A Pantanal distribuidora, revenda em Cuiabá, informa que apesar dos galões estarem em área descoberta, usa uma lona sobre os garrafões e ainda mantém uma base de madeira como suporte.




Fonte: A Gazeta

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