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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quarta - 27 de Fevereiro de 2013 às 07:57

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Documento apresentado pela Secretaria de Educação de Várzea Grande (SME/VG) não agrada e profissionais da rede municipal de ensino decidem manter o movimento grevista iniciado na semana passada por causa de salários atrasados. Com isso, aproximadamente 22 mil alunos continuam sem aula. 

“Tendo em vista que o documento apresentado não atende as reivindicações, a categoria decidiu pela manutenção da greve por tempo indeterminado”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores sub-sede de VG, Gilmar Soares. 

Segundo Soares, o gestor municipal se comprometeu apenas com o pagamento do adicional noturno dos vigias e de salários para gestantes. “Não tocou em outros pagamentos como o 1/3 de férias e de parte do 13º. Então, a categoria considerou insuficiente”, afiançou. A decisão foi tomada ontem em assembleia geral, que reuniu cerca de 500 profissionais. 

Entre eles, a professora Jane Pires, que ministra aula para o 4º ano, na Escola Dirce Leite, que fica no Jardim Itororó. “Salário atrasado acaba se transformando em um transtorno. Se a gente atrasa o pagamento de um cartão de crédito tem que pagar juros enquanto não recebe com juros”, comentou. 

Inicialmente, o ano letivo na cidade estava previsto para começar no último dia 18. Porém, a administração municipal adiou o início dos trabalhos para ontem (25), o que acabou não acontecendo por conta da paralisação. 

Na semana passada, a prefeitura pagou o salário de janeiro que estava atrasado e pediu prazo para quitar os valores pendentes. 

Para hoje, a categoria programou ato público em frente à Câmara de Vereadores. Em Várzea Grande, a rede municipal conta com dois mil trabalhadores distribuídos em 75 unidades escolares. 

Além dos salários atrasados, a rede municipal de Várzea Grande sofre com problemas estruturais, que não foram resolvidos durante o recesso escolar. Algumas unidades têm problemas com o telhado, infiltrações e até mesmo falta de carteiras. 

Os imóveis precisam de reformas urgentes, que ainda não entraram no cronograma do poder público municipal. (JD) 




Fonte: Do DC

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