Ocupantes de jato afirmam que viagem era tranqüla até o momento do choque com Boeing

Ocupantes do Jato Legacy que teria se chocado com o Boeing 737-700 da gol estão sendo ouvidos neste momento na sede da Embraer em São José dos Campos (SP). Eles já prestaram depoimentos em Cuiabá e disseram que a viagem era tranqüila até o momento do choque com o Boeing. Eles afirmaram que alguns ouviam música outros usavam computadores (notebook) quando sentiram o impacto. Ao observar que as asas do Jato tinham sofrido danos a tripulação optou pelo pouso de emergência.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não confirma, mas de acordo com informações extra-oficiais, sete pessoas estavam no Legacy e todos estão sendo ouvidos agora em São José dos Campos (SP).

As caixas pretas do Jato também estão em São José dos Campos onde devem passar por uma perícia.

Uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha no local da queda do Boeing da Gol. Eles tentam abrir uma clareira para o pouso e decolagem de helicópteros. Equipados com facões e motosserras, 90 homens da FAB trabalham na mata fechada.

De acordo com o repórter Renato Bizzi, da TV Centro América, que está na fazenda Jarinã, a poucos quilômetros do local da queda do Boeing, índios da região do Xingu estão na fazenda dispostos a ajudarem no resgate dos corpos. Os militares estão avaliando a possibilidade. De acordo com a FAB não há como prever quando começará a remoção das vítimas.