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Comando do PT demonstra apreensão com possibilidade de 2o turno
A confiança demonstrada pelo PT nas últimas semanas, de uma vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já neste domingo, foi substituída por um tom de cautela e apreensão depois que as últimas pesquisas de intenção de voto apontaram a possibilidade de um segundo turno.
O sinal de alerta acendeu no sábado, quando uma pesquisa interna do PT mostrou que Lula estava apenas com três pontos percentuais de vantagem sobre o total de votos válidos em relação a outros candidatos. Com uma margem de erro de dois pontos percentuais, a pesquisa mostrou que a disputa seria realmente apertada.
O clima de apreensão instalou-se entre as lideranças e os assessores da campanha. O único que continuou a dar declarações de vitória no primeiro turno foi o próprio presidente.
"Estou confiante que vamos vencer estas eleições hoje", disse Lula em breve comentário ao votar pela manhã na cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
As lideranças mais ligadas ao presidente evitaram, no entanto, falar em definição no primeiro turno.
"Temos margem para ganhar no primeiro turno ou não (...) sempre há chance de ir para o segundo turno", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a jornalistas, ao chegar para votar em uma escola próxima de sua residência, em São Paulo.
Na opinião de Mantega, o escândalo envolvendo petistas na compra de um dossiê contra políticos tucanos teve um impacto negativo sobre a campanha à reeleição.
"Não foi o dossiê em si, porque, se a gente conhecesse o dossiê, possivelmente nosso adversário é quem sairia prejudicado. É a forma como se manipulou o dossiê e como ela foi supervalorizada pela imprensa nessas últimas duas semanas, de modo que isso tirou alguma margem do eleitorado (de Lula)", comentou o ministro.
O vice-presidente José Alencar (PRB), companheiro de Lula na chapa à reeleição, também admitiu, nesta manhã, a possibilidade de segundo turno.
"Nós nunca dissemos que o embate eleitoral pudesse ser resolvido na véspera", afirmou Alencar, momentos antes de votar, em Belo Horizonte. "Nós nunca nos entusiasmamos com nenhuma pesquisa, ainda que todas dessem vitória para nós", acrescentou.
Segundo Fernando Pimentel, coordenador da campanha presidencial em Minas Gerais, Lula buscou apenas mobilizar a militância quando previu vitória no primeiro turno durante os últimos comícios.
"Não achávamos que seria um embate fácil, mas é claro que apertou um pouco mais na reta final", afirmou o prefeito. Mesmo assim, ele disse acreditar na vitória de Lula neste domingo.
O senador Eduardo Suplicy (SP) também foi cuidadoso com as palavras e evitou a previsão de vitória no primeiro turno.
"Eu sou favorável a que as eleições sempre se dêem em dois turnos. Mas, no caso da eleição presidencial, como eu tenho bastante convicção de que o presidente Lula fará um segundo governo muito bom, eu sou favorável a que ele consiga vencer no primeiro turno", afirmou o senador.
Ao final da tarde deste domingo, as lideranças petistas acompanhavam com interesse e atenção a divulgação das pesquisas de boca de urna nos Estados.
"Os candidatos aliados de Lula estão obtendo uma votação melhor do que o indicado nas pesquisas anteriores. Esperamos que a tendência seja a mesma na eleição presidencial", afirmou um assessor da campanha de Lula.
O sinal de alerta acendeu no sábado, quando uma pesquisa interna do PT mostrou que Lula estava apenas com três pontos percentuais de vantagem sobre o total de votos válidos em relação a outros candidatos. Com uma margem de erro de dois pontos percentuais, a pesquisa mostrou que a disputa seria realmente apertada.
O clima de apreensão instalou-se entre as lideranças e os assessores da campanha. O único que continuou a dar declarações de vitória no primeiro turno foi o próprio presidente.
"Estou confiante que vamos vencer estas eleições hoje", disse Lula em breve comentário ao votar pela manhã na cidade de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
As lideranças mais ligadas ao presidente evitaram, no entanto, falar em definição no primeiro turno.
"Temos margem para ganhar no primeiro turno ou não (...) sempre há chance de ir para o segundo turno", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a jornalistas, ao chegar para votar em uma escola próxima de sua residência, em São Paulo.
Na opinião de Mantega, o escândalo envolvendo petistas na compra de um dossiê contra políticos tucanos teve um impacto negativo sobre a campanha à reeleição.
"Não foi o dossiê em si, porque, se a gente conhecesse o dossiê, possivelmente nosso adversário é quem sairia prejudicado. É a forma como se manipulou o dossiê e como ela foi supervalorizada pela imprensa nessas últimas duas semanas, de modo que isso tirou alguma margem do eleitorado (de Lula)", comentou o ministro.
O vice-presidente José Alencar (PRB), companheiro de Lula na chapa à reeleição, também admitiu, nesta manhã, a possibilidade de segundo turno.
"Nós nunca dissemos que o embate eleitoral pudesse ser resolvido na véspera", afirmou Alencar, momentos antes de votar, em Belo Horizonte. "Nós nunca nos entusiasmamos com nenhuma pesquisa, ainda que todas dessem vitória para nós", acrescentou.
Segundo Fernando Pimentel, coordenador da campanha presidencial em Minas Gerais, Lula buscou apenas mobilizar a militância quando previu vitória no primeiro turno durante os últimos comícios.
"Não achávamos que seria um embate fácil, mas é claro que apertou um pouco mais na reta final", afirmou o prefeito. Mesmo assim, ele disse acreditar na vitória de Lula neste domingo.
O senador Eduardo Suplicy (SP) também foi cuidadoso com as palavras e evitou a previsão de vitória no primeiro turno.
"Eu sou favorável a que as eleições sempre se dêem em dois turnos. Mas, no caso da eleição presidencial, como eu tenho bastante convicção de que o presidente Lula fará um segundo governo muito bom, eu sou favorável a que ele consiga vencer no primeiro turno", afirmou o senador.
Ao final da tarde deste domingo, as lideranças petistas acompanhavam com interesse e atenção a divulgação das pesquisas de boca de urna nos Estados.
"Os candidatos aliados de Lula estão obtendo uma votação melhor do que o indicado nas pesquisas anteriores. Esperamos que a tendência seja a mesma na eleição presidencial", afirmou um assessor da campanha de Lula.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272152/visualizar/
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