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Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 10:52

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Recomeçaram na manhã deste domingo as buscas por vítimas do acidente com o Boeing 737 da Gol que caiu em Mato Grosso, na tarde de sexta-feira (29), com 155 pessoas a bordo. As equipes de resgate vão abrir clareiras na área, de mata fechada, para localizar as vítimas do pior acidente aéreo da história no Brasil. Os laudos sobre o acidente devem ficar prontos em até três meses e devem explicar como o Boeing colidiu com um jato Legacy, que levava dois pilotos e cinco passageiros de São José dos Campos, interior de São Paulo, para os Estados Unidos.

Em mais de nove horas de depoimento à polícia, que começou na noite de sábado (30) e terminou na madrugada deste domingo (1º), os sete ocupantes do Legacy sustentaram a mesma versão: ninguém percebeu a aproximação da outra aeronave.

O piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jan Palldino disseram que, no momento da colisão, mantinham contato com a torre de controle. De acordo com o delegado Anderson Garcia, que ouviu os comandantes, apenas a perícia nos aviões e as informações das torres de controle poderão dar respostas sobre as causas da colisão.

No depoimento, os tripulantes informaram que o Legacy voava a uma velocidade de aproximadamente 800 km/h. 'Eram condições normais de vôo para as duas aeronaves', disse o delegado. A colisão aconteceu a 37 mil pés de altura (cerca de 11.200 metros), mas não teve grande impacto, segundo os depoimentos.

O Boeing foi localizado na manhã de sábado (30) e, no início da noite, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a Força Aérea Brasileira (FAB) não havia encontrado sobreviventes do acidente. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a possibilidade de haver sobreviventes é difícil.





Fonte: RMT-Online

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