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Internacional
Domingo - 01 de Outubro de 2006 às 08:39

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O Exército disse que o último soldado deixou o Líbano na manhã deste domingo.

Israel enviou mais de 10 mil soldados para o sul do Líbano durante a guerra de um mês iniciada depois que o grupo militante islâmico Hezbollah capturou dois soldados israelenses em julho.

Forças libanesas e internacionais foram empregadas na região para monitorar o cessar-fogo.

O Exército israelense disse que os últimos 200 soldados deixaram ao longo da noite de sábado para domingo.

"A responsabilidade pelo Líbano neste momento está nas mãos do governo libanês e, é claro, da ONU, de maneira que qualquer ação do Hezbollah é de responsabilidade do Líbano", afirmou o porta-voz do Exército israelense, Zvika Golan.

Decisão temporária?

O correspondente da BBC na região, Matthew Price, disse que apesar de os soldados terem sorrido e segurado a bandeira do país ao cruzarem a fronteira, não havia uma sensação de vitória.

O Hezbollah ainda mantém os dois soldados cuja captura provocou o conflito e muitos israelenses acreditam que a luta com o grupo ainda não chegou ao fim, diz o correspondente.

Os soldados disseram que eles podem ter de voltar ao Líbano um dia.

O cessar-fogo negociado pela ONU em agosto colocou fim em 34 dias de confrontos.

Israel vem retirando tropas aos poucos desde então.

A resolução determina que o Hezbollah interrompa ataques contra Israel e que os israelenses deixem o Líbano.

Outros pontos determinam o uso de tropas libanesas e de cerca de 15 mil soldados de uma força de paz internacional no sul do Líbano, assim como o retorno dos dois soldados israelenses.

A ONU nomeou um mediador para tentar negociar a libertação dos soldados, provavelmente através de uma troca de prisioneiros com Israel.

Mais de 1,100 pessoas - a maior parte civis - foram mortas no Líbano durante a guerra. Em Israel, mais de 150 - a maioria soldados - foram mortos.





Fonte: BBC Brasil

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