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Congresso dos EUA aprova construção de muro na fronteira com México
O Congresso dos Estados Unidos aprovou na noite de sexta-feira a construção de um muro de 1.200 km na fronteira com o México, para deter a imigração ilegal.
A medida passou no Senado por 80 votos contra 19, obtendo inclusive o apoio de 26 democratas, antes do recesso para as eleições legislativas de novembro.
A decisão definitiva sobre a barreira cabe agora ao presidente George W. Bush, que deve sancionar a lei na próxima semana, segundo legisladores republicanos.
"Este lei é uma vitória maior para os esforços dos republicanos para reforçar a fronteira contra a entrada de ilegais", disse John Boehner, chefe da maioria republicana na Câmara dos Representantes.
Já o democrata Harry Reid, líder da oposição no Senado, advertiu que "poderemos construir o muro mais alto do mundo, mas isto não vai corrigir nosso sistema de imigração fracassado".
Reid exigiu uma reforma migratória mais ampla, que abra caminho para regularizar a situação dos cerca de 12 milhões de imigrantes sem documentos que vivem nos Estados Unidos.
A verba para a obra ainda não foi totalmente aprovada, já que os legisladores só autorizaram 1,2 bilhão dos 6 bilhões de dólares necessários para concluir o projeto.
O muro é o único elemento da reforma migratória a ser aprovado pelo Congresso após quase um ano de áspero debate sobre como controlar a imigração ilegal nos Estados Unidos.
Na mesma sessão, o Senado bloqueou outras quatro medidas contra a imigração ilegal aprovadas pela Câmara dos Representantes nos últimos dias, como a exigência de título de eleitor para os cidadãos americanos, a fim de impedir que estrangeiros votem nos Estados Unidos.
Além da construção do muro, a lei prevê controles ao longo das fronteiras terrestre e marítima, com o emprego de mais agentes e tecnologia.
A aprovação da medida provocou uma forte reação do governo mexicano, que pretende enviar uma nota a Bush pedindo que não sancione a lei, qualificada de "uma afronta entre as nações" pelo chanceler Luis Ernesto Derbez.
"A chancelaria enviará uma nota ao governo dos Estados Unidos para manifestar sua preocupação com a construção do muro. Essa tem sido a nossa posição e será mantida".
A nota informará "de maneira respeitosa as razões pelas quais o governo mexicano considera que esta não é a solução correta e que pode representar uma ofensa entre as nações", disse Derbez.
A decisão definitiva sobre a barreira cabe agora ao presidente George W. Bush, que deve sancionar a lei na próxima semana, segundo legisladores republicanos.
"Este lei é uma vitória maior para os esforços dos republicanos para reforçar a fronteira contra a entrada de ilegais", disse John Boehner, chefe da maioria republicana na Câmara dos Representantes.
Já o democrata Harry Reid, líder da oposição no Senado, advertiu que "poderemos construir o muro mais alto do mundo, mas isto não vai corrigir nosso sistema de imigração fracassado".
Reid exigiu uma reforma migratória mais ampla, que abra caminho para regularizar a situação dos cerca de 12 milhões de imigrantes sem documentos que vivem nos Estados Unidos.
A verba para a obra ainda não foi totalmente aprovada, já que os legisladores só autorizaram 1,2 bilhão dos 6 bilhões de dólares necessários para concluir o projeto.
O muro é o único elemento da reforma migratória a ser aprovado pelo Congresso após quase um ano de áspero debate sobre como controlar a imigração ilegal nos Estados Unidos.
Na mesma sessão, o Senado bloqueou outras quatro medidas contra a imigração ilegal aprovadas pela Câmara dos Representantes nos últimos dias, como a exigência de título de eleitor para os cidadãos americanos, a fim de impedir que estrangeiros votem nos Estados Unidos.
Além da construção do muro, a lei prevê controles ao longo das fronteiras terrestre e marítima, com o emprego de mais agentes e tecnologia.
A aprovação da medida provocou uma forte reação do governo mexicano, que pretende enviar uma nota a Bush pedindo que não sancione a lei, qualificada de "uma afronta entre as nações" pelo chanceler Luis Ernesto Derbez.
"A chancelaria enviará uma nota ao governo dos Estados Unidos para manifestar sua preocupação com a construção do muro. Essa tem sido a nossa posição e será mantida".
A nota informará "de maneira respeitosa as razões pelas quais o governo mexicano considera que esta não é a solução correta e que pode representar uma ofensa entre as nações", disse Derbez.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272332/visualizar/
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