Capixabas do vôo 1907 voltavam de pescaria no AM

Um grupo de 13 capixabas faz parte dos passageiros a bordo do Boeing 737-800 da Gol, localizado pelos aviões da Força Aérea Brasileira a 200 quilômetros de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso, depois de desaparecer na tarde de sexta-feira. A região onde a aeronave foi encontrada é considerada de difícil acesso e não há informações sobre sobreviventes.

O vôo 1907, que saiu de Manaus e seguia para Brasília, com destino final o aeroporto do Rio de Janeiro, transportava 149 passageiros e seis tripulantes.

O grupo do Espírito Santo viajou na sexta-feira da semana passada em uma excursão de pesca para o Amazonas, organizada pela empresa Pantanal Turismo, de Vila Velha, e é formado por moradores da Grande Vitória e da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado.

Apenas uma das passageiras capixabas a bordo não fazia parte da excursão. Erthelvine Bortolozzo é auditora ambiental e viajou para o norte do País a trabalho.

A Gol montou uma central para atendimento dos parentes e amigos dos passageiros no hotel Bristol La Residence, na Praia de Camburi, em Vitória. Funcionários da empresa acompanham os familiares, que devem ser conduzidos para Brasília ou Manaus.

De acordo com familiares das vítimas, os capixabas eram amigos e costumavam viajar juntos para pescar em várias partes do país.Entre os passageiros está o dono da Pantanal Turismo, João Leal.

Nomes dos capixabas que estariam no vôo:

Erthelvine Bortolozo - auditora ambiental Eugênio Lesqueves - aposentado do Banco do Brasil Hélio Godoy - empresário Huederfidel Viana - médico João Leal - empresário Júlio Guidi - empresário Luiz Albano Custódio - dentista Luiz Rogério Benedito Lobato - empresário Marcelo Ferreira Machado - empresário Marlon Machado - funcionário público Mozart Sant'Anna Junior - médico Ronaldo Noé - empresário Ricardo Souza - jornalista