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Internacional
Sábado - 30 de Setembro de 2006 às 16:03

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O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou neste sábado, que não foi possível chegar por meio de pára-quedas ao local onde foram identificados os destroços do avião da Gol, conforme planejado, devido às dificuldades de acesso na região de floresta amazônica, no Mato Grosso.

"Em face da mata densa, não foi possível descer por pára-quedas ou corda (ao local do acidente)", afirmou à Reuters o ministro por telefone. O ministro não quis falar sobre a possibilidade de haver sobreviventes. Ele disse apenas que é "difícil", mas indicou que é necessário chegar ao local.

Os destroços do avião da Gol, com 155 pessoas a bordo, sendo 149 passageiros e 6 tripulantes, foram localizados na manhã deste sábado, a 200 quilômetros do município de Peixoto de Azevedo (MT). O vôo 1907, que partiu na sexta-feira às 15h35 (horário de Brasília) do aeroporto de Manaus, tinha chegada prevista ao aeroporto de Brasília às 18h12 e como destino final o aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

A Infraero informou mais cedo que todo o acesso ao local da queda seria feito por meio de helicópteros, e que os militares desceriam por rapel, pois não haveria condições de entrar na selva amazônica por terra.

Segundo o ministro, helicópteros circundaram a área e encontraram uma clareira.

"Estão trabalhando na linha de construir um caminho na mata para chegar ao local. O esforço é chegar lá. Nosso dever é chegar lá o mais rápido possível", afirmou.





Fonte: Reuters

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