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Cidades/Geral
Sábado - 30 de Setembro de 2006 às 15:20

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Três aeronaves e cinco helicópteros do Governo federal procuram novas pistas do Boeing 737-800 avião e das 155 pessoas que estavam a bordo. Destroços do avião foram avistados na manhã deste sábado (30) no norte de Mato Grosso.

Cem militares da Força Aérea Brasileira (FAB) e cinco investigadores especialistas em segurança de vôo da Anac estão na área. Outras 200 pessoas também participam da operação de busca e resgate.

O presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio) autorizou os indígenas da aldeia Piaruçu, próxima à região onde caiu o avião, a ajudar nas operações. Os índios devem partir de barco, pelo Rio Jarinã, até o local.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o líder caiapó, cacique Megaron Txucarramãe, explicou que vai reunir dez guerreiros em aldeias da região, seguir pelo rio Jariná até as proximidades do local do acidente, e abrir caminho na mata com ajuda de facões, mapas e um localizador GPS. "Só vamos conseguir chegar ao local amanhã", ressaltou o cacique, explicando que o acesso por terra ao local é muito difícil. "É uma mata muito fechada."

Segundo a FAB, o ponto de partida das equipes fica a 200 km ao sul da Serra do Cachimbo, no sul do Pará. O dia está claro e o tempo está bom na região, o que facilita o trabalho.

As bases aéreas da região estão de prontidão e podem mandar aeronaves para colaborar com o resgate, se houver necessidade. O Boeing 737 da Gol saiu de Manaus às 14h36 de sexta e deveria chegar em Brasília às 18h10. Depois, o vôo seguiria para o Rio de Janeiro.

A Infraero informou que a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 16h48, a 207 km ao sul de Cachimbo, no município de São Félix do Xingu, no Pará. As buscas começaram por volta das 22h de sexta, com dois aviões R-99, equipados com radar eletrônico. Outras aeronaves chegaram de madrugada e começaram a vasculhar a área pela manhã.

A Gol divulgou a lista com os nomes dos passageiros. Veja aqui a relação.

O Boeing teria se chocado com um jato Legacy, fabricado pela Embraer, que fez um pouso forçado em uma base aérea da Serra do Cachimbo, no Pará. Entre os passageiros do Legacy, ninguém ficou ferido. Em notas divulgadas na sexta, a Anac informou que não é possível afirmar se existe relação entre a colisão e o desaparecimento do avião da Gol.





Fonte: G1

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