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Vazamento de relatório criou idéia errada sobre Iraque, diz Bush
O presidente norte-americano, George W. Bush, reagiu no sábado aos críticos que citaram o relatório do serviço de inteligência como evidência de que a guerra do Iraque aumentou a ameaça terrorista no mundo.
Bush disse que o vazamento das informações do relatório, que apareceram na imprensa há uma semana, criaram "idéias erradas" sobre sua conclusão. Bush mais tarde tornou públicas três páginas e meia do National Intelligence Estimate (Estimativa Nacional de Inteligência), preparadas por 16 agências de vigilância do país.
A conclusão do relatório, de que a guerra do Iraque se tornou um "motivo de honra" para extremistas islâmicos, foi vista por Democratas como um reforço ao argumento deles de que a política de Bush tornou a América menos segura.
Bush usou seu pronunciamento semanal no rádio para contestar essa interpretação.
"Alguns em Washington selecionaram declarações deste documento para montar um argumento de que, ao lutar contra o terrorismo no Iraque, nós estamos tornando nosso povo menos seguro aqui em casa", disse Bush.
"Este argumento concorda com a propaganda do inimigo de que os terroristas nos atacam porque nós os provocamos", acrescentou.
Bush disse que o vazamento das informações do relatório "criou um debate acalorado na nossa capital nacional, e muitas ''idéias erradas'' sobre as conclusões do documento".
O relatório coloca a Casa Branca na defensiva em pleno ano eleitoral, enquanto Bush e seu partido Republicano tentam convencer os norte-americanos de que agora eles estão mais seguros. Em 7 de novembro, os Republicanos tentam manter o controle do Congresso.
Já os Democratas esperam que a eleição seja um referendo da guerra do Iraque, cada vez mais impopular entre os norte-americanos.
A Casa Branca também rebate nesta semana as questões levantadas pelo novo livro "State of Denial", do jornalista Bob Woodward, que afirma que Bush resistiu às exigências de reforçar as tropas dos EUA no Iraque e que está enganando os norte-americanos quanto ao nível da violência iraquiana.
O relatório afirma que a guerra do Iraque está fomentando uma nova geração de líderes jihadistas e combatentes e está "gerando um profundo ressentimento do envolvimento dos EUA no mundo muçulmano e cultivando apoiadores do movimento jihadista global".
Mas em seu discurso no rádio, Bush apontou partes do relatório que apoiariam sua tese de que a retirada do Iraque só iria encorajar os terroristas.
O presidente aconselhou os norte-americanos a lerem o relatório. Mas Stephen Walt, um professor de Relações Internacionais da universidade de Harvard, disse que o documento é extremamente danoso para a administração porque expõe seus erros.
"Eles fizeram coisas que não deveriam ter feito— como invadir o Iraque —e eles deixaram de fazer coisas que deveriam ter feito— como um esforço sério para a paz entre Israel e Palestina", disse Walt.
Bush disse que o vazamento das informações do relatório, que apareceram na imprensa há uma semana, criaram "idéias erradas" sobre sua conclusão. Bush mais tarde tornou públicas três páginas e meia do National Intelligence Estimate (Estimativa Nacional de Inteligência), preparadas por 16 agências de vigilância do país.
A conclusão do relatório, de que a guerra do Iraque se tornou um "motivo de honra" para extremistas islâmicos, foi vista por Democratas como um reforço ao argumento deles de que a política de Bush tornou a América menos segura.
Bush usou seu pronunciamento semanal no rádio para contestar essa interpretação.
"Alguns em Washington selecionaram declarações deste documento para montar um argumento de que, ao lutar contra o terrorismo no Iraque, nós estamos tornando nosso povo menos seguro aqui em casa", disse Bush.
"Este argumento concorda com a propaganda do inimigo de que os terroristas nos atacam porque nós os provocamos", acrescentou.
Bush disse que o vazamento das informações do relatório "criou um debate acalorado na nossa capital nacional, e muitas ''idéias erradas'' sobre as conclusões do documento".
O relatório coloca a Casa Branca na defensiva em pleno ano eleitoral, enquanto Bush e seu partido Republicano tentam convencer os norte-americanos de que agora eles estão mais seguros. Em 7 de novembro, os Republicanos tentam manter o controle do Congresso.
Já os Democratas esperam que a eleição seja um referendo da guerra do Iraque, cada vez mais impopular entre os norte-americanos.
A Casa Branca também rebate nesta semana as questões levantadas pelo novo livro "State of Denial", do jornalista Bob Woodward, que afirma que Bush resistiu às exigências de reforçar as tropas dos EUA no Iraque e que está enganando os norte-americanos quanto ao nível da violência iraquiana.
O relatório afirma que a guerra do Iraque está fomentando uma nova geração de líderes jihadistas e combatentes e está "gerando um profundo ressentimento do envolvimento dos EUA no mundo muçulmano e cultivando apoiadores do movimento jihadista global".
Mas em seu discurso no rádio, Bush apontou partes do relatório que apoiariam sua tese de que a retirada do Iraque só iria encorajar os terroristas.
O presidente aconselhou os norte-americanos a lerem o relatório. Mas Stephen Walt, um professor de Relações Internacionais da universidade de Harvard, disse que o documento é extremamente danoso para a administração porque expõe seus erros.
"Eles fizeram coisas que não deveriam ter feito— como invadir o Iraque —e eles deixaram de fazer coisas que deveriam ter feito— como um esforço sério para a paz entre Israel e Palestina", disse Walt.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/272351/visualizar/
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