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Nacional
Sábado - 30 de Setembro de 2006 às 10:38

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Um teste feito pela polícia comprovou que uma das peças de roupa entregue pela advogada Carla Cepollina, que foi indiciada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, não era a mesma que ela usava no dia do assassinato.

Ela entregou uma blusa escura. Uma policial vestiu as roupas entregues pela advogada. É possível ver que a blusa por baixo da jaqueta é escura.

Imagens do circuito interno de TV do prédio onde ela mora mostraram que Carla usava uma blusa clara por baixo da jaqueta no momento em que chegou ao edifício, às 21h06 do dia 9, noite do crime. O promotor Luiz Fernando Vaggione disse na quarta-feira (27), dia do indiciamento de Carla, que a advogada "ocultou provas".

O Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo recebeu na noite de quinta-feira (28) novas roupas de Carla para serem analisadas. Os peritos procuram em blusas, cintos e bolsas vestígios de sangue ou metais que possam comprovar o disparo de uma arma de fogo.

As peças foram recolhidas em diligência no apartamento de Carla na última segunda-feira (25). A busca teria sido motivada por informações da empregada da advogada, que afirmou à polícia ter visto uma roupa com manchas vermelhas.

A mãe de Carla, a criminalista Liliana Prinzivalli, afirmou que as manchas eram de "molho de tomate". O resultado das análises deve sair entre 15 a 30 dias, de acordo com peritos.





Fonte: G1

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