Procon orienta sobre como adquirir produtos e alimentos com qualidade e preço justo
Fazer uma lista de compras antes de sair de casa, levando em conta o tamanho e os hábitos de sua família é o primeiro passo para não correr o risco de levar produtos desnecessários. Não ir ao supermercado acompanhado de crianças ou com pressa também ajuda o consumidor a ter tempo suficiente de pesquisar preço, qualidade, marcas e, principalmente, verificar a data de validade, composição e as condições da embalagem dos produtos.
Não se deixe levar apenas pelas ofertas e promoções; nem sempre o produto ofertado está mais barato que um outro equivalente e, em outros casos, pode até estar com a data de validade próxima do fim. Atenção ainda com as embalagens menores, elas podem não ser mais baratas proporcionalmente. Lembrando que preços promocionais veiculados em jornais, revistas ou panfletos publicitários devem ser cumpridos pelo estabelecimento comercial, por isso é recomendável tê-los em mãos ao passar pelo caixa.
“O consumidor consciente não se deixa convencer facilmente. Promoções como os famosos ‘leve 3 e pague 2’, por exemplo, podem não representar vantagem alguma. O preço unitário multiplicado por dois pode ser praticamente o mesmo ou até menor”, enfatiza o Coordenador de Fiscalização e Controle do Procon-MT, Ivo Vinícius Firmo.
Do mês de março a setembro deste ano, o Procon-MT fiscalizou os supermercados dos municípios de Alto Araguaia, Juara, Barra do Bugres e Nova Olímpia. Dos 46 supermercados fiscalizados em Cuiabá e Várzea Grande, 36 foram autuados por apresentarem irregularidades. Foram verificadas a qualidade e as informações das embalagens dos produtos, bem como data de validade, condições de armazenamento, oferta de produtos não disponíveis e divergência entre o preço da prateleira e no caixa.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (Art. 30) “toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado”.
“Na maioria das vezes, o consumidor não percebe se houve diferenciação do preço do produto apresentado na prateleira do cobrado pelo caixa. Não só o CDC como também a Lei 10.962 [que dispõe sobre a forma de afixação de preços de produtos e serviços para o consumidor] são enfáticas no sentido de garantir ao consumidor sempre o menor dos preços nos casos de divergências”, concluiu Ivo.
Os consumidores que encontrarem irregularidades, ou que tiverem os seus direitos desrespeitados nos supermercados, podem formular denúncia na sede Estadual do Procon de Mato Grosso, localizado na Av. Historiador Rubens de Mendonça, s/ nº, bairro Baú, ou pelo telefone 3322-9014.
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