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Terça - 26 de Fevereiro de 2013 às 17:19
Por: Glaucia Colognesi

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Ao avaliar o início da gestão do prefeito de Várzea Grande Walace Guimarães (PMDB), o vereador Pery Taborelli (PV) dispara que são dois meses de desgoverno. O parlamentar analisa que Walace e autoridades políticas nacionais prometeram para a sociedade um alinhamento pró-social com outras esferas governamentais, que não estaria ocorrendo. Prova disso, na sua avaliação, é a perda de recursos do PAC recuperados pelo ex-prefeito Tião da Zaeli (PSD). Vale ressaltar que o prazo venceu em 31 de dezembro, quando a prefeitura estava nas mãos do ex- prefeito Maninho de Barros (PSD).
 
   Taborelli defende que Walace não pode alegar que está chegando agora no poder porque já teve inúmeros mandatos de deputado. “Como deputado ele não fiscalizou como deveria, foi negligente com a cidade dele”, observa.
 
   Segundo Taborelli, Walace propagou que tinha um planejamento estratégico, mas até agora não conseguiu mostrar como assumiu a cidade e aonde quer chegar. “Quem não sabe aonde quer chegar, qualquer vento o desvia do caminho. Hoje ele está à deriva. A única preocupação demonstrada pelo prefeito até agora foi de beneficiar o seu grupo de amigos criando secretarias para acomodá-lo”, enfatizou em visita ao RDNews.
 
   Ameaças
 
   Além disso, Taborelli reafirmou que por sofrer ameaças e perseguições circula armado pelos corredores da Câmara Municipal. Segundo o vereador, a situação já foi comunicada ao Gaeco, ao secretário estadual de Segurança Pública Alexandre Bustamante e ao comandante geral da PM coronel Nerci Adriano Denardi. As autoridades já teriam colocado à disposição toda estrutura policial para desvendar da onde partem as ameaças.
 
   Para justificar o pedido de proteção, Taborelli disse ter recebido ligação de pelo menos 40 oficiais perplexos com a situação. “Eles que já são acostumados com o crime, ficaram admirados com o que vem me ocorrendo. É patente a presença de pistoleiros na cidade que estão aí para executar serviços e a serviço de políticos”, afirmou.
 
   O vereador garante que as ameaças não perseguição de bandidos ou desafetos da época em que foi comandante do 4º Batalhão de Várzea Grande, mas têm motivação política. “Isso começou depois que eu fiz uma série de denúncias sobre má gestão no Executivo da cidade. Até recebi oferta de dinheiro por terceiros para  parar de fazer as denúncias, mas eu não aceitei”, revela.
 
   Por fim, Taborelli lembra que Várzea Grande tem um histórico de crimes políticos que ficaram impunes e avisa que se preciso for irá chamar a atenção até da imprensa nacional sobre o que vem ocorrendo na cidade. “Temo pela minha vida. Há ameaças diretas e indiretas”, concluiu.
 
   Outro lado
 
   A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Walace Guimarães para falar sobre as críticas referentes à gestão do município. Os telefonemas, entretanto, não foram retornados até a publicação.




Fonte: RDNEWS

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