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Nacional
Sábado - 30 de Setembro de 2006 às 08:13

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O Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) vai iniciar, até o final do ano, um processo de avaliação dos resultados das ações desenvolvidas desde a criação do programa, no final da década de 90. O trabalho, que deve durar seis meses, será um dos pontos do relatório final do Proep a ser apresentado ao Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), co-financiador do programa. Este foi um dos pontos discutidos durante reunião entre representantes do FNDE e membros da missão do BID que passou a semana em Brasília.

Antes da avaliação, até o início de dezembro, será apresentado ao BID um sistema de informações completo, detalhando o número de convênios finalizados e em andamento, e o que falta ser executado em cada um dos convênios não finalizados. “Vamos fazer um levantamento sobre o que falta em cada um dos convênios, separando-se obras e aquisição de equipamentos e outras ações”, explica o coordenador do Proep, Denio Menezes. A execução do Proep é feita por meio de convênios entre o FNDE, estados, municípios, ONGs e instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica para a construção, reforma e adaptações de prédios, aquisição de equipamentos e materiais didáticos, capacitação de professores e consultorias pedagógicas.

O encontro serviu, ainda, para que os representantes do Banco apresentassem o novo modelo de Relatório de Término de Projetos (Project Completion Report – PCR), que tem dado prioridade à avaliação de resultados alcançados pelos projetos co-financiados pelo BID. De acordo com os representantes do organismo, o documento possibilita a identificação de problemas e de êxitos das ações empreendidas. Essa identificação poderá auxiliar o processo de tomada de decisões para o Proep II, cujo financiamento o governo brasileiro vem negociando com o próprio BID.

Proep – O Proep visa a implantação da reforma da educação profissional, especialmente no que diz respeito às inovações introduzidas pela legislação, abrangendo aspectos técnico-pedagógicos e a expansão da rede de educação profissional no país. Com encerramento previsto para este ano, o programa conta com recursos da ordem de R$ 400 milhões, sendo 50% financiado pelo BID e o restante de contrapartida brasileira. A partir do levantamento a ser apresentado pela coordenação do projeto, o BID pretende fixar um prazo para que sejam feitos os últimos desembolsos, que poderá ser estendido até maio de 2007.





Fonte: Assessoria de Comunicação

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