Preço do gás reduz e ajuda nas negociações com o país viznho
Os bolivianos falam em aumentar os preços para até US$ 7,50 por milhão de BTU. "A Bolívia perdeu o tempo das negociações. Se tivesse avançado mais rápido, poderia ter obtido melhores resultados", avalia o consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura. O diretor Financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, concorda que a queda das cotações reforça o argumento da estatal, de que não há espaço para reajustes.
A principal justificativa dos bolivianos para um aumento era a diferença entre o preço das exportações e o mercado internacional. Petrobras e a estatal boliviana YPFB deveriam ter se reunido ontem para a sexta rodada de negociações sobre os preços. O encontro foi adiado e nova data deve ser agendada na semana que vem. A estatal brasileira não informa o motivo do cancelamento. No dia 11 de agosto, foi prorrogado em 60 dias. Na época, a cotação do gás para outubro em Nova York estava em US$ 7,47 por milhão de BTU.
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