Grupo convoca paralisação para forçar renúncia de líder taiuanês
Sob o lema "Um milhão de vozes contra a corrupção", o chamado para a mobilização pede que operários e estudantes abandonem seus postos de trabalho e estudo, e, ao meio-dia da data marca, se concentrem em lugares-chave da cidade e gritem palavras de ordem pela saída do líder taiuanês no poder.
"Os que não puderem participar também podem tocar buzina ou gritar ''Abaixo à corrupção, salvar Taiwan e fora Chen''", disse Chien Hsi-chieh, chefe adjunto da campanha contra Chen.
No dia 5 de outubro, será realizado um ensaio da mobilização.
"A paralisação não destrói necessariamente a economia de um país e é um meio ao qual não podemos renunciar", disse Chien diante dos temores do empresariado a respeito de uma convocação do tipo num país onde não ocorrem muitos protestos.
O primeiro-ministro taiuanês, Su Tseng-chiang, condenou a greve pelo fato de "sua motivação ser meramente política" e não trabalhista.
A popularidade do presidente taiuanês tem baixado a níveis mínimos desde que veio à tona uma série de escândalos de corrupção ligados a seu genro e ao uso de fundos do gabinete presidencial.
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